COSTUMES BÍBLICOS: Acazias à Oseias


Acazias à Oseias

Acazias (1Rs 22.40 -- 2Rs 1.18; 2Cr 20.35-37)
Reinado: 2 anos (853 a.C. -- 852 a.C.).
Era o filho mais velho de Acabe e Jezabel.
Convenceu Josafá a participar de um empreendimento de construção de navios em Eziom-Gebr (2Cr 20.35-37).
Sofreu uma queda severa (e, por fim, fatal) do alto de seu palácio na Samaria (2Rs 1.2).
Em busca de cura para seus ferimentos, ele apelou ao deus pagão Baal-Zebube. Todavia, por causa disso, acabou recebendo a condenação de Elias, a quem esse regente tentou prender sem obter sucesso (2Rs 1.2,3).
Jorão (2Rs 3.1 --9.26; 2Cr 22.5-7)
Reinado: 12 anos (852 a.C. -- 841 a.C.).
Era filho mais novo de Acabe e irmão de Acazias.
Tal como seu pai e seu irmão, ele convenceu Josafá a paticipar de uma aliança, dessa vez, relativa a uma campanha militar contra os moabitas. Foi nessa ocasião em que o profeta Eliseu realizou um milagre (em favor de Josafá) sobre o campo de batalha, o qual trouxe aliados vitória contra Moabe (2Rs 3.1-27).
Eliseu posteriormente ajudou Jorão ao avisá-lo dos muitos planos de emboscada dos sírios (2Rs 6.8-10).
Então, Eliseu recusou-se a permitir que Jorão assassinasse alguns soldados sírios que estavam protegidos sobrenaturalmente por Deus (2Rs 6.21,22).
Jorão estava no trono quando Deus usou quatro leprosos para salvar a cidade de Samaria da fome (2Rs 7).
Ele também era o rei com quem Naamã, o leproso sírio, reuniu-se (2Rs 5.4-7).
Ao final, ele foi assassinado por Jéu no vale de Jezreel (2Rs 9.21-26).

Jéu (2Rs 9.1--10.36; 2Cr 22.7-9).

Reinado: 28 anos (841 a.C. ---814 a.C.).
Ele foi ungido por um jovem profeta sob o comando de Eliseu (2Rs 9.1-3) e ordenou a execução da dinastia de Acabe, que incluía Jorão e Jezabel.
Dirigiu sua carruagem para o vale de Jezreel, onde executou Jorão e Acazias, o sexto rei de Judá (não confundir com o irmão mais velho de Jorão, 2Rs 9.21-29).
Ele logo abriu caminho para a cidade de Jezreel, onde matou Jezabel (2Rs 9.30-37).
Depois disso, ele pediu e recebeu as cabeças de todos os 70 filhos de Acabe que viviam na cidade de Samaria (2Rs 10.1-7).
Ele continuou sua purgação de sangue, matando até mesmo os descendentes e os amigos de Acabe (2Rs 10.11-17).
Por fim, Jéu enganou todos os sacerdotes de Baal ao reuni-los em uma grande convenção em Jezreel. Em seguida , o novo rei ordenou a morte de cada um deles (2Rs 10.18-28).

Detalhes

Elias recebera ordens para ungir Jéu como rei (1Rs 19.16), mas, por alguma razão, não fez isso. Consequentemente, foi Eliseu quem cumpriu essa ordem ao empregar os serviços de um jovem pregador (2Rs 9.1-3).
Jéu tornou-se célebre por habilidade ao conduzir carruagens (2Rs 9.20) e ao derramar o sangue. Ele executou:

  • O rei do sul, Acazias, neto de Josafá (2Rs 9.27).
  • O rei do norte, Jorão, a quem Jéu sucedeu (2Rs 9.24).
  • Jezabel (2Rs 9.30-37).
  • Os 70 filhos de Acabe (2Rs 10.1,11).
  • Quarenta e dois príncipes reais de Judá (2Rs 10.14).
  • Os adoradores de Baal (2Rs 10.25).

EXECUTANDO A DINASTIA DE ACABE

Deus ordenou a Jéu que executasse a dinastia de Acabe, incluindo Jezabel (2Rs 9.1-10), mas não sancionou os outros assassinatos.
Ao ser ungido, Jéu cavalgou até Jezreel para executar o rei Jorão, o filho mais novo de Acabe. O rei do sul, Acazias, sobrinho do rei do norte, estava visitando seu tio.
Jéu foi avistado enquanto ainda caminhava pelo vale. Tanto Jorão como Acazias, temendo uma rebelião, saíram para encontrar-se com Jéu, esperando arranjar uma forma pacífica de atender as demandas. Mas o homem, recentemente ungido, desprezou os pedidos de Jorão e assassinou os dois reis, tio e sobrinho, com uma saraiva de flechas mortais. O corpo do assassinado rei do norte foi jogado no campo de Nabote, onde Acabe, pai do regente morto, despejara o próprio Nabote (2Rs 9.25-29).
Jéu entrou em Jezreel, avistou Jezabel, que o insultava de uma janela do alto de uma edificação, e ordenou que ela fosse lançada para baixo. Suas ordens foram obedecidas, ela morreu, e o corpo dela foi logo comido por cães selvagens da cidade. Desse modo, a sóbria profecia de Elias para Acabe foi cumprida à risca (compare 1Rs 21.23 com 2Rs 9.30-36).
Jéu então demandou literalmente as cabeças dos 70 filhos de Acabe, que estavam todos vivendo em Samaria. As muitas cabeças decepadas foram embaladas em cestos e entregues para Jéu em Jezreel (2Rs 10.1-8).
Jéu continuou sua purgação de sangue, matando todos os descendentes e amigos de Acabe, incluindo os 42 parentes de Acazias (2Rs 10.11-14). O novo rei do norte ordenou que todos os sacerdotes de Baal se reunisse em Jezreel para uma seção extraordinária, fingindo que ele também se tornaria um adorador desse deus pagão. Durante essa reunião, Jéu ordenou que todos os seguidores de Baal fossem mortos. Assim, queimou o altar deles, demoliu o templo daqueles seguidores e transformou-o em um banheiro público. Por causa de sua obediência a Deus relativa à destruição da dinastia de Acabe, Jéu recebeu a promessa de que sua própria dinastia continuaria até a quarta geração (2Rs 10.30).
Apesar de suas reformas, Jéu continuou a adorar os bezerros de ouro instituídos por Jeroboão (2Rs 10.29-31) e morreu sem deixar para trás esses mesmos pecados.

Jeoacaz (2Rs 13.1-9).

Reinado: 17 anos (814 a.C. -- 798 a.C.).
Ele era filho de Jéu
Durante todo o seu reinado, foi oprimido pelo rei sírio Hazael, que, ao final, conseguiu reduzir as tropas israelitas a 50 cavaleiros, dez carros de guerras e dez mil soldados de infantaria (2Rs 13.7).
Durante algum tempo, ele demonstrou algum remorso (tal como o próprio Acabe fizera antes, veja 1Rs 21.27-29). Todavia, aparentemente, não se tratava de arrependimento verdadeiro (2Rs 13.4-6).

Jeoás (2Rs 13.10 --14.16; 2Cr 25.17-24).

Reinado: 16 anos (798 a.C. --782 a.C.).
Ele era filho de Jeoacaz.
Visitou Eliseu em seu leito de morte (2Rs 13.14-20).
Derrotou Amazias (nono rei de Judá) no campo de batalha (2Cr 25.17-24).
Narrou a segunda das duas fábulas do Antigo Testamento para ridicularizar as pretensões arrogantes de Amazias (2Cr 25.18).
Ele levou Amazias de volta para Jerusalém como prisioneiro e depois abandonou a cidade, conduzindo reféns e riquezas pilhadas.

Jeroboão II (2Rs 14.23-29).

Reinado: 41 anos (793 a.C. -- 753 a.C.).
Era filho de Jeoás.
Governou durante muito tempo do que qualquer outro regente do norte.
Foi um dos mais importantes monarcas israelitas do norte.
Recuperou os territórios próximos ao mar Morto, perdidos anteriormente pelos israelitas. Essas terras haviam sido conquistadas pelos sírios (2Rs 3.5; 14.25-27). Deus permitiu que ele prosperasse e expandisse seu reino, apesar de seus hábitos ímpios e em razão da misericórdia divina lançada sobre a condição miserável do povo israelita naquele tempo (2Rs 14.25,26).
O profeta Jonas viveu e ministrou durante o reinado de Jeroboão II. Jonas predisse a restauração da terra israelita pela condução desse monarca (2Rs 14.25).

Zacarias (2Rs 14.29 -- 15.12).

Reinado: 6 meses (753 a.C. -- 752 a.C.).
Era filho de Jeroboão II.
Foi assassinado por um rebelde chamado Salum (2Rs 15.10).
Zacarias era tataraneto de Jéu e o quarto regente da mesma dinastia. Com sua morte, a linhagem cessou, cumprindo a profecia feita a Jéu (veja 2Rs 10.30; 14.29; 15.8-12).

Salum (2Rs 15.10-15).

Reinado: 1 mês (752 a.C.).
Foi assassinado por um guerreiro cruel chamado Menaém.

Menaém (2Rs 15.14-22).

Reinado: 10 anos (752 a.C. -- 742 a.C.).
Ele foi um dos mais brutais ditadores a sentar-se no trono do norte.
Recompensou toda e qualquer oposição de seus súditos com chacinas indiscriminadas, que incluíam rasgar o ventre de mulheres grávidas (2Rs 15.16).
Com um grande suborno, comprou o rei assírio Tiglate-Pileser, que invadira Israel naquele tempo (2Rs 15.19).

Pecaías (2Rs 15.22-26).

Reinado: 2 anos (742 a.C. -- 740 a.C.).
Era o filho de Menaém.
Foi assassinado pelo comandante de seu exército, Peca (2Rs 15.25).

Peca (2Rs 15.27-31; 2Cr 28.5-8).

Reinado: 20 anos (740 a.C. -- 732 a.C.). NOTA: apenas oito anos são analisados aqui (740 a.C. -- 732 a.C.). Considera-se que os 12 primeiros anos (752 a.C. -- 740 a.C.) tiveram sua regência partilhada por um acordo, primeiro com Menaém, depois com Pecaías.
Ele juntou-se à Síria em uma frustada tentativa de ataque contra o rei judeu Acaz. Síria e Israel desejavam punir Judá por não contribuir com o esforço para interromper o crescimento da ameaça assíria (2Cr 28.5-8).
Durante seu reinado, Tiglate-Pileser, o rei assírio, invadiu Israel e conquistou algumas de suas cidades, tanto ao norte, quanto ao leste (2Rs 15.29).
Peca foi assassinado por Oseias (2Rs 15.30).

Oseias (2Rs 15.30; 17.1-6).

Reinado: 9 anos (732 a.C. -- 722 a.C.).
Ele foi o último monarca do reino do norte.
Depois de tonar-se um vassalo do rei assírio Salmanaser, Oseias aliou-se ao Egito em uma rebelião contra a Assíria.
Por causa disso, ele foi aprisionado por Salmanaser, e o povo do reino do norte foi exilado na Assíria (2Rs 17.4-6). Assim, encerrou-se a história dos reis do norte e a de Oseias, o último deles.

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Filipenses 1:9-11

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