As dificuldades alheias à vida cristã são expostas em termos figurados e muito expressivos:
Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem. (Mt 7:13,14)
Essas duas portas e esses dois caminhos simbolizam, de um lado, o caminho fácil, agradável à natureza, que os mundanos encontram na liberdade sem freio que concedem a todos os seus apetites; e, de outro lado, o áspero caminho das incomodidades, da consagração e dos padecimentos que o cristão precisa suportar para seguir a Cristo.
Que diferentes destinos! O caminho estreito, escarpado, da perfeição, conduz à bem-aventurança eterna. E o caminho largo, à perdição também eterna. Mas, apesar de tudo, muitos são os que escolhem o caminho largo e caminham louca e cegamente até o abismo da perdição eterna.
São muitos e grandes os perigos que os discípulos de Jesus são obrigados a correr por conta das instruções dos falsos guias, chamados aqui de falsos profetas, cujo perfil é esboçado com traços extremamente vigorosos:
Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis. (Mt 7:15-20)
Para que possa escapar da influência desses falsos guias, o bom cristão deve observar as palavras e os atos deles, ou seja, todo o conjunto de sua conduta. Eles não tardarão em denunciar sua verdadeira natureza. As comparações de Jesus, quanto ao reino vegetal para expressar este pensamento, são apresentadas com muita vivacidade (Lc 6.43-46).
Por último, o discípulo sincero do Salvador não deve contentar-se apenas em professar exteriormente sua fé cristã, porque essa confissão, ainda que acompanhada do dom de milagres, não é suficiente, por si só, para conduzi-lo ao céu. À fé teórica devem ser acrescentadas as obras, que consistem na obediência, da maneira mais fiel possível, à vontade de Deus, pois, conforme já foi dito antigamente, "não é o nome, mas a vida - o bom testemunho - que faz o verdadeiro cristão".
Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?
E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade. (Mt 7:21-23)
RUMINANDO
- Os discípulos não entendiam o significado das palavras de Jesus: Mesmo vós sabeis para onde vou e conheceis o caminho (Jo 14.4).
- As palavras imprudentes de Tomé: Não sabemos para onde vais e como podemos saber o caminho? (Jo 14.5).
- Jesus nunca nos deixa sem resposta, pois Ele é o Caminho certo, sem atalhos, que conduz ao céu (Jo 14.6).
- O caminho reto: Sl 101.2,6; 119.1.
- O caminho da justiça: Pv 8.20.
- O caminho da paz: Lc 1.79; Rm 3.17.
- O caminho da sabedoria: Pv 4.11.
- O caminho do Senhor: Gn 18.19; Sl 10.5; 17.5; 18.21,30; 25.4,8,9; 27.11; 77.13; 119.15; Pv 10.19; Mc 1.3; Lc 20.21; At 18.25.
- O caminho para cima: Pv 15.24.
- O caminho pessoal de verdade e vida: Sl 119.30; Pv 6.23; Mt 7.14; Jo 14.6; At 2.28.
- O caminho dos mandamentos divinos: Sl 119.32,33.
- O caminho novo e vivo: Is 42.16; Hb 10.20.
CAMINHO DE EMAÚS, 10 preciosas lições
- Jesus nunca nos deixará sozinhos na estrada da vida: Lc 24.15.
- Todas as frustrações de nossa vida decorrem do fato de muitas vezes não reconhecermos Jesus: Lc 24.16.
- Nossas palavras determinam o nosso estado de espírito: Lc 24.17.
- As notícias da sexta não são as últimas; existem as de domingo: Mc 16.9.
- Jesus não apenas foi; Ele continua sendo e sempre será: Lc 24.50-53; Hb 13.8.
- Nossos sonhos não estão destruídos. Nossa esperança não está morta: Lc 24.21.
- Precisamos ouvir a voz dos testemunhos e das testemunhas que nos rodeiam: Lc 24.22-24; Hb 12.1.
- Todas as promessas da Bíblia estão de pé: Lc 24.26-28; 2Co 1.20.
- A oração que deve prevalecer até o Arrebatamento: Lc 24.29.
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E peço isto: que o vosso amor cresça mais e mais em ciência e em todo o conhecimento,
Para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros, e sem escândalo algum até ao dia de Cristo;
Cheios dos frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.
Filipenses 1:9-11