As parábolas de Jesus só podem ser avaliadas quando consideradas as peculiaridades do povo a que ele se dirigiu. As pessoas daquela época estavam muito mais familiarizadas do que nós com a interpretação das parábolas - até porque Jesus extraía seus exemplos da própria vida que levavam.
Ao contrário de nós, os contemporâneos de Jesus sabiam de antemão aquilo que, por meio das parábolas, ele queria expor-lhes de modo claro, transmitindo-lhes calorosamente determinadas verdades. Sabiam também que não podiam aplicar cada traço das comparações aos ensinamentos contidos nas parábolas.
É interessante o fato de que as parábolas de Jesus, limitadas ao mundo semítico, diferenciavam-se das outras parábolas dos profetas e dos escritores seculares, fato que não tem sido enfatizado com bastante força. Entretanto, é bom que frisemos as diferenças entre as parábolas de Jesus e aquelas. As parábolas do Salvador nos revelam, de modo extremamente especial, o próprio espírito de Jesus.
Em suas parábolas, Jesus sempre recorria aos fenômenos da vida dos homens, dos animais, das plantas e, em geral, da natureza inorgânica. E fez isso de uma maneira que lhe é toda própria.
Os profetas apresentavam suas parábolas por meio de comparações e quadros extraídos, na maioria das vezes, de situações insólitas ou habituais, cujo objetivo era incutir terror e grandes expectativas. Jesus, ao contrário, sempre procurou evitar comparações que levassem os ouvintes a prestar atenção nelas por serem novas. Ele preferiu lançar mão de comparações e de exemplos que todos já conheciam e, pela forma como contou, era como se fossem novas.
Os quadros pintados por nosso Senhor Jesus Cristo eram familiares a todos os seus ouvintes. A Palestina é uma região onde as pequenas localidades montanhosas mostram um caráter acentuadamente camponês. Ainda hoje, brilham os montes de feno fora das cintilantes casas de pedras e, às vezes, até dentro das cidades podem ser vistos pastores com cabras e ovelhas. Onde quer que alguém pesque, construa, are e colha, haverá sempre alguém perto observando esses trabalhos. Por esse motivo, há um conhecimento geral das atividades exercidas por todos e do tipo de vida que levam, como sempre acontece entre a população mais rústica. É exatamente essa espécie de conhecimento que as parábolas de Jesus transmitem.
Outra particularidade que, principalmente para nós, homens modernos, causa estranheza é o fato de Jesus extrair suas comparações, ainda com mais frequência do que os profetas, da vida sossegada e oculta da natureza. Ao contrário, raríssimas vezes ele acrescentou fenômenos da vida dos animais para esclarecer idênticos processos da vida humana. Casos isolados são as parábolas do corpo morto e das águias, dos animais imundos e das pérolas.
Os gregos e os rabinos gostavam especialmente das fábulas da raposa. Do rabino Bar-Kapara, conta-se que ele sabia mais de trezentas fábulas de raposas e que, uma vez, durante um jantar, desesperou os convidados porque se pôs a contá-las até que todos os pratos ficassem frios.
Jesus nunca apresentou comparações que, mesmo de leve, estivessem relacionadas a essas fábulas. Se nas parábolas dele aparecem animais, é para tratar das relações dos homens com eles, principalmente nas parábolas das ovelhas e dos peixes. Nas parábolas de Jesus, desaparecem totalmente os animais ferozes: os leões, os chacais, os hipopótamos, os crocodilos e os monstros marinhos. E as parábolas que se baseiam nas relações do homem para com o homem limitam-se às experiências da vida comum, rotineira.
Em suas parábolas, Jesus sempre recorria aos fenômenos da vida dos homens, dos animais, das plantas e, em geral, da natureza inorgânica. E fez isso de uma maneira que lhe é toda própria.
Os profetas apresentavam suas parábolas por meio de comparações e quadros extraídos, na maioria das vezes, de situações insólitas ou habituais, cujo objetivo era incutir terror e grandes expectativas. Jesus, ao contrário, sempre procurou evitar comparações que levassem os ouvintes a prestar atenção nelas por serem novas. Ele preferiu lançar mão de comparações e de exemplos que todos já conheciam e, pela forma como contou, era como se fossem novas.
Os quadros pintados por nosso Senhor Jesus Cristo eram familiares a todos os seus ouvintes. A Palestina é uma região onde as pequenas localidades montanhosas mostram um caráter acentuadamente camponês. Ainda hoje, brilham os montes de feno fora das cintilantes casas de pedras e, às vezes, até dentro das cidades podem ser vistos pastores com cabras e ovelhas. Onde quer que alguém pesque, construa, are e colha, haverá sempre alguém perto observando esses trabalhos. Por esse motivo, há um conhecimento geral das atividades exercidas por todos e do tipo de vida que levam, como sempre acontece entre a população mais rústica. É exatamente essa espécie de conhecimento que as parábolas de Jesus transmitem.
Outra particularidade que, principalmente para nós, homens modernos, causa estranheza é o fato de Jesus extrair suas comparações, ainda com mais frequência do que os profetas, da vida sossegada e oculta da natureza. Ao contrário, raríssimas vezes ele acrescentou fenômenos da vida dos animais para esclarecer idênticos processos da vida humana. Casos isolados são as parábolas do corpo morto e das águias, dos animais imundos e das pérolas.
Os gregos e os rabinos gostavam especialmente das fábulas da raposa. Do rabino Bar-Kapara, conta-se que ele sabia mais de trezentas fábulas de raposas e que, uma vez, durante um jantar, desesperou os convidados porque se pôs a contá-las até que todos os pratos ficassem frios.
Jesus nunca apresentou comparações que, mesmo de leve, estivessem relacionadas a essas fábulas. Se nas parábolas dele aparecem animais, é para tratar das relações dos homens com eles, principalmente nas parábolas das ovelhas e dos peixes. Nas parábolas de Jesus, desaparecem totalmente os animais ferozes: os leões, os chacais, os hipopótamos, os crocodilos e os monstros marinhos. E as parábolas que se baseiam nas relações do homem para com o homem limitam-se às experiências da vida comum, rotineira.
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E peço isto: que o vosso amor cresça mais e mais em ciência e em todo o conhecimento,
Para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros, e sem escândalo algum até ao dia de Cristo;
Cheios dos frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.
Filipenses 1:9-11