CONCEITOS DA SALVAÇÃO
A. A conversão (Sl 51.12,13).
Este conceito envolve dois aspectos:
O arrependimento (um desviar-se de ) (Mt 9.13). Isso significa uma mudança de ideia voluntária e sincera por parte do pecador, o que leva a desviar-se do seu pecado.
A fé (um voltar-se para) (At 20.21; Rm 5.1). Isso significa uma mudança de ideia voluntária e sincera por parte do pecador, o que o leva a voltar-se para o Salvador.
B. A substituição (1Pe 3.18).
Uma referência àquele ato pelo qual alguém ou alguma coisa substitui ou coloca-se no lugar de outro alguém ou alguma coisa.
C. A reconciliação (2Co 5.18,19).
Cessar as hostilidades entre duas partes ofendidas para transformar a inimizade na amizade, o que normalmente é efetivado por um mediador.
D. A propiciação (1Jo 4.10).
Tornar favorável, satisfazer, aplacar. Em termos bíblicos, isso significa que a morte de Cristo satisfez plenamente as justas demandas de um Deus Santo para com os homens pecadores. Na verdade, isso significa o afastamento da ira por meio da oferta apropriada.
E. Remissão.
Este conceite envolve um significado duplo:
Abolir (Hb 9.26 SBB).
Perdoar (Ef 4.32).
F. Redenção.
Este conceito envolve um significado triplo:
Pagar um resgate (Hb 9.12).
Remover de um mercado de escravos (Gl 3.13).
Efetuar uma libertação plena (Rm 3.24).
G. Regeneração.
Uma referência àquele processo pelo qual o Espírito Santo de Deus, por meio de um segundo nascimento, proporciona, ao pecador que crê, um novo nascimento (Jo 3.3).
H. Imputação.
Imputar é o ato pelo qual uma pessoa acrescenta algo bom ou mau à conta de outra pessoa.
Um exemplo de imputação negativa (Rm 5.12).
Um exemplo de imputação positiva (Rm 4.3).
I. Adoção.
O reconhecimento de um filho (ou filha). A adoção segue, consequentemente, a regeneração.
A regeneração dá ao indivíduo a sua natureza como filho de Deus, enquanto a adoção dá-lhe a sua posição como filho de Deus. A primeira serve como uma entrada na divina família, enquanto a segunda lida com os privilégios e responsabilidades naquela família divina (Gl 4.4-6).
J. Súplica.
Uma palavra geral para a oração.
A oração pode ser mais bem definida como o ato pelo qual uma criatura finita (o homem) comunica-se com o seu Criador infinito (Deus). Portanto, a verdadeira oração envolve um aspecto duplo – falar com Deus e conversar com Ele. Portanto, eu falo com Ele por meio das minhas palavras (ou pensamentos), e Ele fala comigo com Sua Palavra (as Escrituras; Mt 6.9-13). E vou mais longe, dependendo da comunhão que se tem com o Senhor, Ele fala literalmente com seus filhos! (a editora cb).
K. Justificação.
Uma referência àquele ato judicial e legal pelo qual Deus, baseado na morte de Cristo Jesus, muda o status do pecador arrependido de culpado para inocente. E, por meio dEle, todo o que crê é justificado de todas as coisas das quais vós não pudestes ser justificados pela lei de Moisés (At 13.39 ARA).
L. Santificação.
O ato pelo qual alguém separa outra pessoa ou coisa para um serviço especial (1Co 1.2).
M. Glorificação.
Uma referência à absoluta perfeição final dos crentes em termos físicos, mentais e espirituais.
Trata-se do aspecto final tanto lógico como necessário do grande triângulo da salvação. Isso significa simplesmente que a glorificação completa a justificação e a santificação. Portanto:
No passado – Cristo o profeta salvou-nos da pena do pecado por meio da justificação!
No presente – Cristo o sacerdote salva-nos do poder do pecado por meio da santificação!
No futuro – Cristo o Rei nos salvará da presença do pecado por meio da glorificação (Fp 3.21)!
N. Eleição.
O ato de Deus pelo qual Ele, antes da fundação do mundo, escolheu (selecionou) um determinado grupo de pessoas para a salvação (Ef 1.4; 2Ts 2.13; 2Tm 2.10).
À luz desses versículos, todos os cristãos devem concordar com o fato da eleição, mas é necessário dizer também que existe uma forte discordância entre os crentes quanto às bases dessa eleição! Eu particularmente concordo e aceito, pois tem base bíblica e o Senhor como Criador de todas as coisas, tem pleno poder para fazê-lo! (Dê uma lida aqui: PREDESTINAÇÃO)
O. Predestinação.
O ato de Deus pelo qual, antes da fundação do mundo, Ele predestinou que aqueles que confessassem Cristo se conformariam a Cristo (Rm 8.29; Ef 1.5).
Portanto, podemos concluir que a eleição refere-se aos não salvos se convertendo a Cristo, enquanto a predestinação envolve os salvos sendo conformados a Cristo. (Veja aqui: PREDESTINAÇÃO)
P. Preservação.
A garantia de Deus que assegura a todos aqueles que um dia foram salvos que eles permanecerão salvos para sempre (Jo 10.27-29; 1Co 1.8,9; Fp 1.6).
NOTA: como no caso da eleição, existe muita discordância entre os cristãos quanto à segurança eterna dos crentes. Todavia, eu concordo, mais uma vez e sempre, com a *segurança eterna, se assim Deus a garante. Para os salvos. Pois quem foi salvo e crê no Redentor Cristo Jesus, não se perde. Mas quanto aos convencidos que acham que, apenas por congregar uma certa denominação, está cumprindo seu dever de vida cristã, sem nenhum compromisso e relação com o Senhor, sem arrependimento para com Deus e a fé em Cristo, sem santificação. Pra esses, digo, não há segurança não!
PASSOS CRONOLOGICAMENTE LÓGICOS DA SALVAÇÃO:
Aqui podemos mencionar dois pontos de vista diferentes:
A. Ponto de vista número um.
O chamado eficaz de Deus.
A regeneração pelo Espírito Santo.
A conversão por meio da fé em Cristo e do arrependimento dos pecados.
A justificação pela fé.
A adoção como filhos do Pai celestial.
A santificação como o propósito de realizar boas obras
A perseverança na obra de Cristo.
A glorificação com Cristo na Sua volta (para o arrebatamento).
B. Ponto de vista número dois.
A presciência dos crentes arrependidos.
A eleição para a salvação e o serviço baseada na presciência.
A convicção efetuada imediatamente pelo Espírito por meio da instrumentalidade humana.
O arrependimento para com Deus e a fé em Cristo.
A regeneração e a justificação.
A conversão externa resulta da regeneração e da justificação.
*A salvação de um crente verdadeiramente regenerado e justificado é eterna.
A santificação e o discipulado são responsabilidade do crente, que também deve andar no Espírito. O vencedor será galardoado no Reino.
Podemos ver facilmente que a principal diferença entre esses dois pontos de vista gira em torno da regeneração e da conversão.
A. A primeira teoria defende que, por causa da depravação total do homem, ele primeiro precisa ser regenerado (receber uma nova natureza de Deus), o que o capacita então a demonstrar o arrependimento e a fé.
B. A segunda teoria reverte essa ordem, colocando o arrependimento e a fé antes da regeneração.
Que o Espírito Santo de Deus, nos ajude todos os dias a permanecer em Cristo até que Ele volte!
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E peço isto: que o vosso amor cresça mais e mais em ciência e em todo o conhecimento,
Para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros, e sem escândalo algum até ao dia de Cristo;
Cheios dos frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.
Filipenses 1:9-11