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Aproximadamente 70 Salmos receberam a classificação "devocional", porque contêm (entre outras coisas) promessas nas quais todos os crentes podem confiar. Esses Salmos incluem desde gemidos de tristeza à cânticos alegres. Às vezes, os autores franzem o rosto, duvidam e clamam. Eles revisam o passado e predizem o futuro. Neles, a alma nua do homem é manifestada como talvez em nenhum outro escrito. A seguir, estão seleções dignas de nota nesses:
Salmos devocionais.
A. Salmos 4.3,8: a paz é um dos benefícios da vida cristã. Aqui, a oração de Davi lhe traz tranquilidade e descanso (nota : Sl 29.11; 119.165).
B. Salmos 9.17: apresenta o que eventualmente se tornará uma realidade horrível (veja Sl 11.6; Mt 25.31-46; Ap 14.10; 19.20; 20.11-15; 21.8).
C. Salmos 13.1,2: um equívoco muito comum em relação à Bíblia é acreditar que seus heróis eram homens superiores aos outros de algum modo; que nunca teriam sofrido uma derrota, nunca teriam se sentido desencorajados e sempre teriam sido bem-sucedidos, santos e sumamente felizes. Nada poderia estar mais longe da verdade. O fato é que cada um desses homens era sujeito às mesmas paixões que nós (Tg 5.17). Todos eles tiveram de suportar o amargo peso da derrota em muitas ocasiões. Foram, muitas vezes, tomados de desespero, assim como os filhos e filhas de Adão sofrem hoje. E tal abatimento é frequentemente evidenciado nas orações deles. O Salmo 13, por exemplo, apresenta as súplicas de uma alma sofredora.
D. Salmos 14.1: Davi aqui descreve o tolo ateu. Em termos bíblicos, tolo é uma pessoa atormenta em seu coração, não em sua mente.
E. Salmos 17.8: Davi aqui usa dois termos suaves que descrevem a afeição de Deus pelo crente:
- Menina do olho (veja também Dt 32.10; Zc 2.8).
- Sombra das Tuas asas (veja também Dt 32.11,12; Sl 36.7; 57.1; 91.1,4; Mt 23.37).
F. Salmo 18.16,19,28,35: no versículo 16, Davi fala sobre ser retirado de muitas águas, águas que são empregadas frequentemente no livro de Salmos como símbolo de angústia e tribulação (veja Sl 69.1,2; 144.7; Is 43.2). Em um sentido muito real a filha de Faraó, ao retirar o bebê das águas do Nilo, apelidou inconscientemente todos os filhos de Deus quando chamou o seu nome Moisés [...] e das águas o tenho tirado (Êx 2.10). Davi aqui declara que o Senhor o retirou de muitas águas. Anos mais tarde, o apóstolo João escreveria: O cordeiro [...] lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida [...] (Ap. 7.17).
G. Salmo 23: essa é certamente a oração mais famosa de todos os tempos, com a possível exceção da chamada oração do Senhor em Mateus 6.9-13.
Davi afirma que o Senhor é seu Pastor. Consequentemente, continua o salmista: Nada me faltará; ou seja:
- Quando a alma do salmista necessitar de alívio espiritual, o Pastor providenciará verdes pastos.
- Quando a alma dele estiver fatigada, o Pastor providenciará águas calmas.
- Quando a alma dele necessitar de reavivamento, o Pastor irá restaurá-la.
- Quando a alma dele precisar de orientação, o Pastor o conduzirá aos caminhos certos.
- Quando a alma dele estiver diante da morte, o Pastor estará junto a ele.
- Quando a alma dele for confrontada com inimigos, o Pastor fornecerá Sua mesa da vitória.
- Quando a alma dele ferir-se, o Pastor ungirá sua fronte com óleo.
- Quando a alma dele precisar de companhia, o Pastor reservará bondade e misericórdia para acompanhá-lo
- Quando Davi deixar sua moradia temporária na terra, o Pastor lhe providenciará uma moradia eterna nos céus. Assim, o testemunho de Davi foi: Nada me faltará. Contraste essa afirmação com a mensagem a Belsazar (Dn 5.26,27).
H. Salmo 34.6-9: nosso gracioso Pai celestial frequentemente usa seus mensageiros angelicais para ajudar, proteger e encorajar Seus filhos na terra (veja 2 Rs 6.17; At 12.7; Hb 11.14).
I. Salmo 35.11-13: esse tipo de oração é realmente difícil -- interceder pela pessoa que está em necessidade, mas que talvez não deseje nem mesmo que se ore por ela e que possivelmente até se alegre, caso a mesma tribulação a atinja. Mas o crente é comandado para fazer tal oração malgrado todas essas condições.
J. Salmo 37.1-5,7,12,13,18,23-25,28: esse salmo de oração poderia ser chamado de "escalada para o sublime" ou "da frustração (Sl 37.1) à exaltação (Sl 37.34)". Há cinco degraus nessa escada de ascensão, e eles são descritos nos versículos, constituindo o primeiro degrau de cada uma das séries de ascensão:
Não se aflija - Eu tenho um problema (Sl 37.1,2).
Confie - Eu acredito que Deus pode resolver o meu problema (Sl 37.3).
Deleite-se - Eu acredito que Ele resolverá o meu problema (Sl 37.4).
Comprometa-se - Eu levo o meu problema até Ele (Sl 37.5).
Descanse - Eu entrego o meu problema para Deus (Sl 37.7).
Frequentemente, no livro de Salmos, aquele que ora pede ao Senhor uma impressão da brevidade dessa vida na terra, para que ele possa comprometer cada dia precioso de sua vida ao Seu Criador. Temos uma referência a essa demanda aqui (Sl 37.18) e em outras orações (Sl 31.15; 39.4; 90.12; 119.84).
Nesse Salmo, os versos 23, 24, 25 e 28 descrevem o plano de Seguridade Social de Deus, junto com todos os Seus benefícios adicionais, destinado aos Seus obreiros.
K. Salmo 40.1-3,5.
- Os versículos 1-3 ilustram as diferenças entre o cristianismo e todas as outras religiões. Considere esta história: eis um homem que caiu dentro de um poço escuro e sujo, quebrando suas pernas e braços ao atingir o chão. Logo, seu choro doloroso e desamparado por alívio começam a sair do poço. Nessa ilustração, Confúcio se aproxima, olha para baixo e diz: "Amigo, deixe-me dar-lhe esse sábio conselho: se você conseguir sair daí, tenha cuidado com o lugar por onde anda, para que não volte a cair em um lugar como esse". Depois disso, o filósofo chinês segue seu caminho. Pouco depois, Buda passa por ali, observa o homem abandonado e diz: "Amigo, você precisa de ajuda. Se puder subir até a metade do caminho, eu o ajudarei a escapar. Escale só um pouquinho e estique suas mãos em minha direção". Mas o homem alquebrado e ensanguentado não consegue mover-se. Infelizmente, Buda vai embora. O homem desesperado comprime-se em sua prisão de dor, com sua esperança quase exaurida. Mas consegue bradar um último clamor por salvação. Então, o Salvador de todos os homens olha para baixo com compaixão e amor. Sem dizer palavra de conselho ou admoestação, Ele desce pela borda do poço, coloca o viajante gentilmente sobre Seus ombros fortes e escala as paredes com ele, saindo finalmente do abismo. Em seguida, o Redentor sara os ossos quebrados, coloca os pés daquele homem na direção dos céus e preenche o coração dele com uma canção. Isso é a salvação.
- No versículo 5 dessa oração, Davi menciona as obras maravilhosas que Deus lhe fez, bem como os incontáveis pensamentos que o Altíssimo lhe dedicou. Outras passagens põem em foco essa preciosa verdade (veja Sl 92.5; 139.17,18; Jr 29.11).
L. Salmo 42.5,11; 43.5: esses três versículos são aqui mencionados em função da considerável repetição deles. Muitas vezes, o mundo observa zombeteiramente ser correto um homem conversar consigo mesmo, mas, se ele responde para si mesmo, ora, isso é mau. Contudo, tal pensamento não está de acordo com os filhos de Corá. O salmista tanto pergunta como responde suas próprias interrogações. Essa auto segurança da alma é uma prática benéfica. Às vezes, é útil repreender-se e consolar-se, tal como se faria com outra pessoa.
M. Salmo 46.1-3,6-9: esse pode tornar-se o salmo favorito do israelita remanescente e amedrontado que estiver escondido do anticristo em Petra durante o derradeiro e terrível período da grande tribulação (veja Is 26.19,20; Ap 6.12-14 e, sobretudo, Mt 24.15,16; Ap 12.14).
N. Salmo 50.5,10-14: Existem aqueles críticos que acusaram o Antigo Testamento por apresentar um sanguinário Deus de uma tribo hebraica, estando mais interessado em sacrifícios sangrentos do que em ajudar os homens. Nesse salmo, Asafe esmaga essa mentira com um machado. Ele afirma que Deus desejava mais a alma dos homens do que seus sacrifícios. A devoção fervorosa era muito mais preciosa aos olhos do Altíssimo do que animais ensanguentados. Não era o altar de bronze visível que agradava ao Senhor, mas sim o invisível altar do coração. E quatro séculos antes disso, Moisés já lembrara aos israelitas esse mesmo princípio fundamental (veja Dt 10.112-16).
O. Salmo 56.8,13: as doces palavras do versículo 8 confortam e alegram o coração mais abatido. Davi pede a Deus que preserve suas lágrimas (veja Não chores: Apocalipse 5.5)
P. Salmo 63.6: o salmo registra Davi orando em vários momentos do dia. Contudo, ele desfruta dessas orações sobretudo quando busca Seu Pastor na calada da noite, tal como relata no versículo 6 (observem essas mensagens da meia-noite endereçadas para Deus: Sl 4.4; 17.3; 22.2; 42.8; 77.6; 92.2; 119.55; 149.6).
Q. Salmo 66.18: a necessidade absoluta de confessar é um fundamento da oração afirmada ao longo de toda a Bíblia e aplica-se tanto aos pecadores quanto aos santos. O sangue de Cristo nos perdoará de todos os pecados confessados, mas não cobrirá qualquer de nossas desculpas miseráveis (veja Pv 15.29; 28.9; Is 1.15; 59.1,2; Jo 9.31; Tg 4.3).
R. Salmo 68.17: aqui, Davi numera os anjos no céu entre milhares. Essa estimativa é levada em conta por outras referências bíblicas, como em Daniel 7.10, Mateus 26.53 e Apocalipse 5.11. Em Lamentações, Jeremias ecoa as palavras de Davi (compare Sl 68.19 com Lm 3.21-23).
S. Salmo 69.13: quando é esse "tempo aceitável" para orar?
T. Salmo 71.5,9,18: esse trecho poderia ser corretamente chamado de "O salmo da velhice". Um dos principais "benefícios extras" garantidos ao crente é que a velhice simplesmente o aproxima do propósito glorioso de assemelhar-se a Cristo. Isso é totalmente diferente de todos os objetivos mundanos, tais como aqueles do campo de jogo esportivo ou das muitas carreiras profissionais, onde juventude, cérebro, força e aparência são cruéis capatazes, e o desafortunado indivíduo é rude e brutalmente abandonado em sua velhice (veja Sl 25.7; 37.25; Ec 11.9,10; 12.1).
U. Salmo 73.2,3,5,7,12-14,16-19: Asafe aqui faz uma pergunta que tem incomodado inúmeros cristãos ao longo da história: Por que os ímpios prosperam, enquanto os justos sofrem? Lázaro deve ter ponderado sobre isso quando, mal vestido, pessimamente alimentado e coberto de chagas latentes, sentou-se diante dos portões de um milionário imprudente e desalmado (Lc 16.19-31). Samuel foi certamente atormentado por esse pensamento ao observar o ungido Davi fugindo do arrogante Saul.
V. Salmo 75.6,7: talvez nenhum outro rei em toda a história atestou mais a exatidão dessas palavras do que o poderoso monarca Nabucodonosor, da Babilônia. Ele sonhara com uma poderosa árvore sendo cortada pelo comando de Deus. Daniel corretamente profetizou que tal sonho era um aviso divino, para que o orgulhoso regente se tornasse mais humilde e, desse modo, seu tamanho não fosse cortado. Não apenas isso acabaria acontecendo, mas o rei também sofreria um período de sete anos de insanidade. Mesmo assim, o arrogante monarca não quis humilhar-se ou curvar-se. Consequentemente, a tempestade rompeu-se (veja Dn 4.29-37).
W. Salmo 80.8: esse salmo de oração escrito por Asafe poderia ser corretamente chamado de "O salmo da vinha à beira da morte". A vinha aparece muita vezes na Bíblia como símbolo de Israel. Note o que Asafe afirma sobre essa vinha. Ele declara:
O incrível poder de oração é visto no verso 10. Eis dois pares de coisas irreconciliáveis: misericórdia versus verdade e justiça versus paz. A misericórdia olha para o pecador e diz: "Poupe-o"; mas a verdade diz: O salário do pecado é a morte. A paz considera a alma atormentada do pecador e anseia por acalmá-la, mas a justiça determina que a alma que pecar, essa morrerá. O que poderia ser feito? Foi quando veio o milagre - o amor encontrou uma solução: Cristo.
M. Salmo 46.1-3,6-9: esse pode tornar-se o salmo favorito do israelita remanescente e amedrontado que estiver escondido do anticristo em Petra durante o derradeiro e terrível período da grande tribulação (veja Is 26.19,20; Ap 6.12-14 e, sobretudo, Mt 24.15,16; Ap 12.14).
N. Salmo 50.5,10-14: Existem aqueles críticos que acusaram o Antigo Testamento por apresentar um sanguinário Deus de uma tribo hebraica, estando mais interessado em sacrifícios sangrentos do que em ajudar os homens. Nesse salmo, Asafe esmaga essa mentira com um machado. Ele afirma que Deus desejava mais a alma dos homens do que seus sacrifícios. A devoção fervorosa era muito mais preciosa aos olhos do Altíssimo do que animais ensanguentados. Não era o altar de bronze visível que agradava ao Senhor, mas sim o invisível altar do coração. E quatro séculos antes disso, Moisés já lembrara aos israelitas esse mesmo princípio fundamental (veja Dt 10.112-16).
O. Salmo 56.8,13: as doces palavras do versículo 8 confortam e alegram o coração mais abatido. Davi pede a Deus que preserve suas lágrimas (veja Não chores: Apocalipse 5.5)
P. Salmo 63.6: o salmo registra Davi orando em vários momentos do dia. Contudo, ele desfruta dessas orações sobretudo quando busca Seu Pastor na calada da noite, tal como relata no versículo 6 (observem essas mensagens da meia-noite endereçadas para Deus: Sl 4.4; 17.3; 22.2; 42.8; 77.6; 92.2; 119.55; 149.6).
Q. Salmo 66.18: a necessidade absoluta de confessar é um fundamento da oração afirmada ao longo de toda a Bíblia e aplica-se tanto aos pecadores quanto aos santos. O sangue de Cristo nos perdoará de todos os pecados confessados, mas não cobrirá qualquer de nossas desculpas miseráveis (veja Pv 15.29; 28.9; Is 1.15; 59.1,2; Jo 9.31; Tg 4.3).
R. Salmo 68.17: aqui, Davi numera os anjos no céu entre milhares. Essa estimativa é levada em conta por outras referências bíblicas, como em Daniel 7.10, Mateus 26.53 e Apocalipse 5.11. Em Lamentações, Jeremias ecoa as palavras de Davi (compare Sl 68.19 com Lm 3.21-23).
S. Salmo 69.13: quando é esse "tempo aceitável" para orar?
T. Salmo 71.5,9,18: esse trecho poderia ser corretamente chamado de "O salmo da velhice". Um dos principais "benefícios extras" garantidos ao crente é que a velhice simplesmente o aproxima do propósito glorioso de assemelhar-se a Cristo. Isso é totalmente diferente de todos os objetivos mundanos, tais como aqueles do campo de jogo esportivo ou das muitas carreiras profissionais, onde juventude, cérebro, força e aparência são cruéis capatazes, e o desafortunado indivíduo é rude e brutalmente abandonado em sua velhice (veja Sl 25.7; 37.25; Ec 11.9,10; 12.1).
U. Salmo 73.2,3,5,7,12-14,16-19: Asafe aqui faz uma pergunta que tem incomodado inúmeros cristãos ao longo da história: Por que os ímpios prosperam, enquanto os justos sofrem? Lázaro deve ter ponderado sobre isso quando, mal vestido, pessimamente alimentado e coberto de chagas latentes, sentou-se diante dos portões de um milionário imprudente e desalmado (Lc 16.19-31). Samuel foi certamente atormentado por esse pensamento ao observar o ungido Davi fugindo do arrogante Saul.
V. Salmo 75.6,7: talvez nenhum outro rei em toda a história atestou mais a exatidão dessas palavras do que o poderoso monarca Nabucodonosor, da Babilônia. Ele sonhara com uma poderosa árvore sendo cortada pelo comando de Deus. Daniel corretamente profetizou que tal sonho era um aviso divino, para que o orgulhoso regente se tornasse mais humilde e, desse modo, seu tamanho não fosse cortado. Não apenas isso acabaria acontecendo, mas o rei também sofreria um período de sete anos de insanidade. Mesmo assim, o arrogante monarca não quis humilhar-se ou curvar-se. Consequentemente, a tempestade rompeu-se (veja Dn 4.29-37).
W. Salmo 80.8: esse salmo de oração escrito por Asafe poderia ser corretamente chamado de "O salmo da vinha à beira da morte". A vinha aparece muita vezes na Bíblia como símbolo de Israel. Note o que Asafe afirma sobre essa vinha. Ele declara:
- Deus a tirou do Egito (Sl 80.8).
- O Altíssimo plantou essa vinha na terra que Ele escolheu (Sl 80.8).
- O Todo-poderoso limpo o terreno e lavrou o solo para plantá-la (Sl 80.9).
- A vinha se enraizou e cresceu por um tempo (Sl 80.9).
- Ela cobriu as montanhas e cresceu tanto quanto as árvores de cedro (Sl 80.10).
- E se estendeu do mar Grande ao rio Eufrates (Sl 80.11).
- Deus, então, quebra as cercas que protegem sua vinha (Sl 80.12).
- Estrangeiros aparecem e pilham as uvas (Sl 80.12).
- O javali da selva a devasta, e as feras do campo a comem (Sl 80.13).
- Inimigos a cortam e a queimam (Sl 80.16).
X. Salmo 81.10-14: quase dez séculos depois, o rejeitado Redentor de Israel estaria no monte das Oliveiras, observando Jerusalém e concedendo voz poderosa a palavras similares (veja Mt 23.37-39).
Y. Salmo 84.5-7: o verso 7 fala de crescer com força. A palavra força é muito importante no vocabulário bíblico da oração e da santificação. Note a afirmação que descreve a força interna do homem (veja Sl 22.15; 31.10; Dn 10.8) em oposição à força onipresente de Deus (Is 40.28-31; 41.10, veja também Sl 27.1; 28.7; 29.11; 43.2; 46.1; 81.1; 118.14; 119.28; Rm 5.6; 2Co 12.9; Ef 3.16; Fp 4.13; 2Tm 4.17; 1Pe 5.10).
Z. Salmo 85.6,10: nenhuma outra oração talvez seja mais bem-vinda aos ouvidos de Deus do que essa oração por reavivamento, tal como expressa no verso 6. Apenas um filho do Altíssimo pode ser reavivado; pecadores não podem, pois precisam ser ressuscitados. Uma pessoa morta não pode ser reavivada; apenas um vivo pode ou deve ser reavivado.
Mais tarde, Habacuque faria uma oração similar por si e pelos israelitas restantes (Hc 3.2).
Assim, esses dois pares de conceitos opostos puderam reconciliar-se e beijar-se.
AA. Salmo 88.3: de longe, essa é a oração mais melancólica e mais desesperada em toda Bíblia. Nenhum raio de esperança surge.
BB. Salmo 90.10,12: frequentemente, essa passagem é chamada de "O Salmo da morte" ou "O Salmo do primeiro Adão". Ele foi escrito por Moisés. A duração média da vida de um homem em 70 anos (Sl 90.10) é uma queda dramática em relação aos primeiros tempos da era patriarcal encontrados em Gênesis 5. Contudo, tal como o primeiro Adão logo descobriria, um dos frutos amargos do pecado é a morte física. Nesse contexto, a única conclusão lógica para o homem é afirmada no verso 12. Um pecador deve aceitar Cristo hoje (pois esse é o começo da sabedoria), e o cristão deve consumir seus dias tão sabiamente quanto é exortado a gastar seu dinheiro, ou ainda mais sabiamente, pois o tempo desperdiçado nunca poderá ser recuperado. (Você gostará de lê este artigo aqui: CRESCIMENTO ESPIRITUAL)
CC. Salmo 91.1,11,12: essa passagem é conhecida como "O Salmo da vida" ou "O Salmo do segundo Adão". Ele descreve principalmente como Deus manteve o poder relativo ao Seu Filho, enquanto este caminhava sobre a terra. O verso 11 fala que Deus aos seus anjos dará ordem a teu respeito. Esses anjos serviram e ministraram para nosso Senhor Jesus de numerosas formas:
BB. Salmo 90.10,12: frequentemente, essa passagem é chamada de "O Salmo da morte" ou "O Salmo do primeiro Adão". Ele foi escrito por Moisés. A duração média da vida de um homem em 70 anos (Sl 90.10) é uma queda dramática em relação aos primeiros tempos da era patriarcal encontrados em Gênesis 5. Contudo, tal como o primeiro Adão logo descobriria, um dos frutos amargos do pecado é a morte física. Nesse contexto, a única conclusão lógica para o homem é afirmada no verso 12. Um pecador deve aceitar Cristo hoje (pois esse é o começo da sabedoria), e o cristão deve consumir seus dias tão sabiamente quanto é exortado a gastar seu dinheiro, ou ainda mais sabiamente, pois o tempo desperdiçado nunca poderá ser recuperado. (Você gostará de lê este artigo aqui: CRESCIMENTO ESPIRITUAL)
CC. Salmo 91.1,11,12: essa passagem é conhecida como "O Salmo da vida" ou "O Salmo do segundo Adão". Ele descreve principalmente como Deus manteve o poder relativo ao Seu Filho, enquanto este caminhava sobre a terra. O verso 11 fala que Deus aos seus anjos dará ordem a teu respeito. Esses anjos serviram e ministraram para nosso Senhor Jesus de numerosas formas:
- Eles adoraram-no (Hb 1.6).
- Eles anunciaram Seu nascimento (Mt 1.20-23; Lc 1.26-38; 2.8-14).
- Eles ministraram para Ele: a) No deserto (Mt 4.11). b) No Jardim (Lc 22.43).
- Eles retiraram a pedra do túmulo (Mt 28.2).
- Eles anunciaram Sua ressurreição (Mt 28.6).
- Eles estavam presentes na ascensão de Cristo (At 1.10,11).
- Eles acompanharão a segunda vinda (2Ts 1.7,8).
Durante as tentações terríveis de Jesus, Satanás citou o Salmo 91.11,12 (veja Mt 4.6). Shakespeare estava certo quando escreveu: "O diabo pode citar as Escrituras".
DD. Salmo 94.18: esse verso, como outros em Salmos, ensina sobre a eterna segurança do crente. Ele descreve não o filho de Deus desesperadamente dependente do Pai para tentar estimar a própria vida, mas sim a frágil mão poderosamente apertada pelo forte aperto da mão celestial (veja também Sl 37.23,24).
EE. Salmo 100: esse salmo ficou conhecido como "O antigo centésimo". Pelo estilo, beleza e conteúdo, merece ser colocado ao lado do Salmo 23.
FF. Salmo 103: esse salmo é possivelmente o maior, mais importante e mais glorioso poema de louvor a Deus já escrito. Nele, o zelo de Davi atinge seu zênite. O alcance dele é o maior, seus pensamentos são os mais profundos, suas canções são as mais doces, e seu coração é mais mobilizado do que em qualquer outra oração de louvor na Bíblia.
GG. Salmo 107.9,10,29: enquanto ele estava na terra, nosso Senhor literal e amorosamente cumpriu o que foi prenunciado nestes versos:
- Ele cumpriu 107.9,10 em Mateus 4.16 e em Hebreus 2.14,15.
- Ele cumpriu 107.29 em Mateus 8.26.
HH. Salmo 111.10: a palavra temor, na Bíblia, é intimamente conectada com a oração e o louvor, sobretudo no livro de Salmos, no qual é empregada aproximadamente uma centena de vezes. Esse tipo determinado de temor não é o do pavor doentio, mas o do respeito cheio de reverência. Essa espécie santa de temor está certamente fazendo falta ao mundo de hoje. Como Paulo disse ao descrever a impiedade da raça humana, não há temor de Deus diante de seus olhos (Rm 3.18). A palavra temor sempre está relacionada à oração e à amizade com Deus (Dt 10.12; Sl 2.11; 5.7; Ml 3.16).
II. Salmo 118.18,23,24: a vida e as experiências de Jó servem como um grande comentário ao verso 18. Os versos 23 e 24 podem corretamente ser clamados por todos os cristãos com base em Romanos 8.28, até mesmo no dia do funeral de seus entes queridos.
JJ. Salmo 119.11,71,75,89,99,105,130: o Salmo 119 é o mais longo e tem a oração com maior extensão em toda a Bíblia. Seu tema único é a Palavra de Deus. Exceções feitas a cinco, ela é referida em cada um dos 176 versos.
Sobre o verso 11, D.L.Moody afirma que ou a Bíblia afasta-nos do pecado, ou o pecado afasta-nos da Bíblia. Em relação ao verso 71, Deus frequentemente nos aflige com infortúnios para instruir-nos acerca de Sua Palavra (veja também Sl 94.12). O autor do livro de Hebreus baseia-se no verso 75 (veja Hb 12.5-15).
Sobre o verso 89, nosso Senhor disse certa vez: O céu e aterra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar (Mt 24.35, veja também Mt 5.18, 1Pe 1.23,25).
Em relação ao verso 99, o salmista não está alardeando seu poder mental, nem depreciando todos os instrutores. Ele está simplesmente afirmando que, em assuntos da vontade de Deus para a vida dele, mais pode ser apreendido de um estudo das Escrituras do que de todos os conselheiros bem-intencionados e, contudo, humanos. De vez em quando, mesmo o mais piedoso instrutor pode dar o conselho errado para outro crente. Um exemplo clássico desse fato é o encorajamento de Natã ao plano de Davi para construir o templo (veja 1Cr 17.1-4). Em sua primeira carta, o apóstolo João escreve sobre isso (1Jo 2.27).
Já em relação ao verso 105, pode ser apontado que Satanás também é descrito como um tipo de irradiador de luz. Mas existe uma diferença: a luz de Deus é direcionada para os pés do homem e guia, portanto, o olhar dele; enquanto a luz de Satanás é lançada sobre os olhos do homem para cegá-lo. Como Paulo declararia posteriormente:[...] O deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus (2Co 4.4, veja também Sl 97.11).
Em relação ao verso 130, pode-se dizer que a Palavra de Deus é suficientemente acessível para abençoar o coração do crente mais simples e, ao mesmo tempo, suficientemente profunda para desafiar a mente do crente mais inteligente. Ela é tanto leite para a criança quanto carne para o adulto.
KK. Salmo 123.1,2: na civilização ocidental, onde a sociedade advoga (ao menos no papel) a igualdade de todos os homens, um cidadão que ler as palavras desse salmo não poderá compreender seu sentido completo, senão fragilmente, uma vez que ele não conhece nada a respeito da submissão e da lealdade absolutas existentes nos antigos relacionamentos entre senhores e servos. O servo deveria fixar seu olhar sobre as mãos de seu senhor ao estar na presença deste. Assim, ao menor movimento ou gesto daquelas mãos, o servo era levado a agir imediatamente e com toda a atenção. Com certeza, esse significado pode ser atribuído às palavras de Deus a Davi no Salmo 32.8,9. Em Romanos 1.1, Paulo refere-se a si mesmo como servo de Jesus Cristo, e essa atitude certamente contribuiu com suas obras poderosas dedicadas a Deus.
LL. Salmo 136.1: esse salmo contém o mais importante refrão de misericórdia das Escrituras. A frase porque a sua misericórdia dura para sempre (ARA) aparece 26 vezes, uma em cada verso.
MM. Salmo 139.1: há mais sobre a onisciência de Deus nesse Salmo de Davi do que em qualquer outra oração da Bíblia. De acordo com o salmista:
- Deus sabia quando ele estava de pé ou sentado (Sl 139.2).
- Deus conhecia todos os seus pensamentos (Sl 139.2).
- Deus conhecia todos os seus hábitos (Sl 139.3).
- Deus sabia de todas as suas palavras (Sl 139.4).
- Deus sabia de cada passo que ele dava (Sl 139.5).
- Deus conhecia-o antes de ele nascer (Sl 139.16).
Em razão dessa sabedoria maravilhosa, Davi dá graças a Deus:
Por criá-lo (Sl 139.13-16).
Por guardá-lo:
- Mesmo que ele ascenda aos céus (Sl 139.8).
- Mesmo que ele desça ao túmulo (Sl 139.8).
- Mesmo que ele esteja no mais profundo oceano (Sl 139.9).
- Mesmo que ele esteja coberto com a noite mais negra (Sl 139.11,12).
Por pensar nele (Sl 139.17,18).
CONTINUE SEU ESTUDO AQUI:
PARTE II |
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Filipenses 1:9-11