COSTUMES BÍBLICOS: O SETIMO SELO


O SETIMO SELO

Qual a natureza do julgamento do 
último selo?

O conteúdo do julgamento desse selo.

Em essência, ele é composto por sete trombetas.

A cronologia do julgamento desse selo.

O prelúdio (Ap 8.1-5).

O toque das primeiras seis trombetas (Ap 8.6--9.21).

Os parênteses (Ap 10.1-11).

  1. João agora vê um poderoso anjo segurando um pequeno livro.
  2. João agora ouve o som de sete trovões.
  3. João agora mede o Templo de Deus (Ap 11.1,2).

O soar da sétima trombeta (Ap 11.15-19).




É importante lembrar-se do plano de fundo anterior para olhar para o julgamento do último selo.
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O GRANDE CONFLITO

A- O prelúdio (Ap 8.1-5).
  1. O propósito do silêncio. Durante o sexto selo, a humanidade pareceu ter enfraquecido pela primeira vez durante a tribulação. Deus, paciente e misericordioso, agora espera por mais arrependimento, mas foi em vão. Deus não tem prazer na morte dos ímpios (Ez 33.11).
  2. A duração do silêncio. Foi por 30 minutos. O número 30 na Bíblia é geralmente associado ao luto. Israel ficou em luto 30 dias pela morte de Arão (Nm 20.29) e Moisés (Dt 34.8).
B- O toque das primeiras seis trombetas de julgamento (Ap 8.6--9.21).
  1. A primeira trombeta (Ap 8.7; veja Gn 1.11,12). John Phillips já vê os precursores ambientais desse evento: Considerado como uma ocorrência literak, um desastre ecológico sem paralelos nos tempos históricos é descrito. Do planeta, é tirado um terço de suas árvores e toda a sua grama. As consequências disso são destinadas a serem terríveis. Os Estados Unidos, por exemplo, já avançaram no desmatamento com tal intensidade que a área rural tem vegetação suficiente para produzir apenas 60% do oxigênio que consome. (Exploring Revelation. Moody Press, 1974.p.129)
  2. A segunda trombeta (Ap 8.8,9). Dr. Herman A. Hoyt especula sobre uma possível explicação: Aqui, lemos sobre um grande monte queimado com fogo. Isso pode ser uma referência a um meteoro que caiu do céu direto no mar, talvez o Mediterrâneo. O resultado é deixar um terço do mar vermelho-sangue e causar a morte de aproximadamente um terço da vida marinha. A morte pode ser causada pela reação química na água, como radioatividade, após a explosão atômica. A terça parte dos navios pode ser destruída pela violência das águas produzida pela queda da massa. (Revelation. BMH Press, 1966.p.49)
  3. A terceira trombeta (Ap 8.10,11). Essa estrela pode ser uma referência a um meteoro contendo gases sufocantes e amargos, que cai nos Alpes ou outra fonte de água doce. Durante a segunda trombeta, um terço da água salgada estava contaminado. Agora, um terço da água doce sofre um destino similar. Muitas espécies de abismo crescem na Palestina. Todas as espécies têm um gosto forte e amargo.
  4. A quarta trombeta (Ap 8.12). Nosso Senhor poderia estar pensando nesse julgamento em Mateus 24.22 (veja também Lc 21.25). A profecia do Antigo Testamento de Amós também é importante aqui (Am 8.9). Foi no quarto dia em que Deus criou o sol, a lua e as estrelas (Gn 1.14-16). Eles serviriam para sinais e para tempos determinados e para dias e anos. Após o dilúvio, Deus prometeu não alterar esse arranjo divino (Gn 8.22). Mas na tribulação, durante a quarta trombeta, a própria luz da terra será limitada pelo julgamento. Entre a quarta e a quinta trombeta João relata: E olhei e ouvi um anjo voar pelo meio do céu, dizendo com grande voz: Ai! Ai! Ai dos que habitam sobre a terra. por causa das outras vozes das trombetas dos três anjos que hão de ainda tocar! (Ap 8.13). A palavra anjo aqui deve ser traduzida como "águia". A água é, às vezes, retratada como o método de julgamento de Deus (Dt 28.49; Os 8.1). Portanto, mesmo a criação bruta será usada por Deus durante a tribulação. Isso marca as últimas três ocasiões em que uma criatura fala na Bíblia (para as outras duas, veja Gn 3.1-5 -- uma serpente; e Nm 22.28-30 -- uma jumenta).
  5. A quinta trombeta (Ap 9.1-12). J.Vernon McGee enfatiza as distinções das últimas três trombetas: As últimas três trombetas distinguem-se das outras quatros pela identificação dos três ais (Ap 8.13; 9.12; 11.14). Esses ais marcam as mais profundas trevas e a mais dolorosa intensidade da grande tribulação. Isso é geralmente associado com a última parte (três anos e meio), os dias mais sombrios da história humana (Reveling through Revelation.p.73). O nono capítulo de Apocalipse, que contém o julgamento da quinta e da sexta trombeta, pode ser a seção mais reveladora sobre demonologia de toda a Bíblia. Antes disso, Deus já havia revelado que existem dois tipos de anjos não caídos. São os querubins (Gn 3.24; Êx 25.18; Ez 10.1-20) e os serafins (Is 6.1-8). Aqui, Ele pode estar descrevendo-nos dois tipos de anjos caídos. O primeiro tipo é revelado no julgamento da quinta trombeta.
    1. A localização desses demônios. O poço do abismo (Ap 9.1). Literalmente, essa frase é a "fenda do abismo". A palavra fenda aqui indica que há uma entrada na superfície da terra até o coração do planeta. E os demônios aprenderam a sair de lá! (Lc 8.31) Nesse capítulo, descobrimos um lugar chamado de poço do abismo. Deus o menciona sete vezes no livro de Apocalipse (Ap 9.1,2,11; 11.7; 17.8; 20.1-3).
    2. A identidade desses demônios. Alguns identificaram-nos como filhos de Deus de Gênesis 6.1,2. Aqui, a teoria é que esses demônios tentaram consumar relações sexuais com mulheres, resultando no confinamento no poço do abismo. Sabemos que alguns demônios já estão acorrentados, e outros, no presente, têm acesso ao corpo dos homens. Na compreensão dos "filhos de Deus", o leitor da Bíblia tem múltiplas opções. Visto que as Escrituras às vezes se referem ao rei davídico como o “filho” de Deus ( בן ; ben , por exemplo, 2 Sm 7:14; Sal 2: 7), é possível que os “filhos de Deus” em Gênesis 6 fossem homens reais que “ mulheres por si mesmas ”( יקחו להם נשׁים ; yiqkhu lahem nashim ) como um abuso de poder . Outros leram essas entidades como anjos caídos, observando o fato de que seus descendentes são chamados de Nephilim ( נפלים ) - em hebraico, "os caídos". No entanto, uma vez que os "filhos de Deus" nunca são chamados de "anjos" ( מלאכים ; malakhim) ), esta interpretação vai além dos dados textuais.
      Com base em outras aparições bíblicas dos “filhos de Deus”, é mais provável que essas entidades sejam deuses menores sobre os quais o Deus de Israel tem autoridade. O início de Jó apresenta uma cena da corte celestial na qual “os filhos de Deus ( בני אלהים ; benei elohim ) vieram apresentar-se perante o Senhor” (1: 6; cf. 2: 1). (1) Demônios livres (Mt 8.29; Lc 4.34; 8.27-31). (2) Demônios acorrentados (1Pe 3.18-20; 2Pe 2.4; Jd 1.6). Portanto, outro nome para esse poço do abismo pode ser o tartarus mencionado no grego de 2Pedro 2.4. Nele Satanás será depois confinado durante o milênio (Ap 20.3).
    3. O que liberta esses demônios. Essa "estrela cadente", mencionada em Apocalipse 9.1, parece ser o próprio Satanás (veja também Is 14.12; Lc 10.18; 2Co 11.14). Antes desse período, Cristo tinha a chave do poço (Ap 1.18), mas agora Ele permite que o diabo a use para um propósito específico.
    4. O tormento desses demônios (Ap 9.3,4).
    5. A duração desses demônios. Charles Ryrie acredita que o foco e força dos demônios serão limitados por Deus: A duração dessa praga será de cinco meses. O efeito desse tormento será levar os homens ao suicídio, mas eles não conseguirão morrer. Embora prefiram a morte à agonia de viver, a morte não será possível. Corpos não irão afundar e afogar-se; venenos e pílulas não terão efeito e, de alguma forma, nem projéteis e facas farão o  serviço que se espera. (Revelation. Moody Press, 1968.p.62) O motivo de o homem ficar incapaz de morrer, provavelmente, seja porque Satanás tem a chave para a fenda e não permitirá que seus seguidores deixem o cenário terrestre, onde a batalha entre luz e trevas está ocorrendo.
    6. A descrição desses demônios (Ap 9.7-10). O formato dessas criaturas é absolutamente horrendo. Eles são como cavalos preparados para a batalha. Coroas de ouro estão na cabeça deles. Seu rosto é como o de um homem, eles têm cabelo de mulher e dentes de leão. Eles têm armadura de ferro. A cauda deles é como a de um escorpião. O som de suas asas é como o de muitos carros avançando na batalha.
    7. O rei desses demônios (Ap 9.11). Seu nome é Apoliom, que significa "destruidor". Eis aqui o infernal "arcanjo Miguel" de Satanás.
    8. A horrível realidade desses demônios - John Phillips compara a opinião atual sobre demônios com a opinião medieval sobre germes: O homem moderno professa não acreditar em demônios, mas eles existem mesmo assim. Além disso, eles têm uma inteligência diabólica. A opinião do homem quanto ao mundo dos demônios pode ser comparada à opinião do homem na idade das trevas quanto a bactérias. Se pudéssemos ser transportados para Londres no ano de 1666, estaríamos em um mundo de pesadelo. A grande peste bubônica estava no ápice. [...] As pessoas ficavam em câmaras seladas, determinadas a suportar a fumaça irritante, convencidas de que estavam imunes à praga dessa forma. Nós dizemos para elas que estão erradas, que a praga não é causada pelo ar fresco, mas por germes, organismos microscópicos espalhados por moscas - e elas riem e zombam de nós. O homem moderno adotou uma opinião similar em relação ao mundo dos demônios. Nós lhes dizemos que ele (Satanás) tem incontáveis exércitos de demônios invisíveis para auxiliá-lo em seus desígnios macabros contra a humanidade. Dizemos que esses seres invisíveis são inteligentes e que, logo, serão acompanhados de incontáveis mais indivíduos do mesmo tipo que eles, mais ainda piores. As pessoas olham para nós com escárnio e pena, e sugerem que apresentemos nossas teorias para escritores de ficção científica. Mas é verdade mesmo assim. Assim que a cova for aberta, o mundo dos homens será invadido por um vírus muito mais terrível que a peste bubônica, um vírus muito mais mortal, porque ele é capaz de pensar e dirige seu ataque na alma, em vez do corpo. (Exploring Revelation. Moody Press.p. 137)
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Para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros, e sem escândalo algum até ao dia de Cristo;
Cheios dos frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.
Filipenses 1:9-11

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