COSTUMES BÍBLICOS: II Coríntios caps. 06 ao 13


II Coríntios caps. 06 ao 13

II Coríntios caps. 06 ao 13
2Co 6.11--7.1: A necessidade de uma ruptura radical
Paulo estava profundamente emocionado (6.11-13) e esperava que, assim como ele havia aberto o seu coração, os coríntios também abrissem completamente o seu coração para ele.
A mudança de tom em 6.14 é abrupta, mas não há evidência de que essa seção tenha sido colocada no lugar errado, como alguns argumentam. O amor de Paulo por suas igrejas sempre fez com que ele tivesse grandes expectativas em relação a elas. Seu padrão era elevado. Ele já havia advertido os coríntios contra o perigo de fazer concessões ao mundo pagão (1Co 8.10). Então ele enfatiza a total incompatibilidade de relacionamentos permanentes entre cristãos e pagãos. A questão aqui é a mesma que aparece em 1Co 8--10. O v. 16 é a chave: Paulo deixou claro que não havia ligação nenhuma entre o Templo de Deus e os ídolos. Fica claro que a epístola anterior não resolvera alguns desses problemas: os coríntios continuavam com as suas ideias anteriores e mantinham os mesmos padrões sociais (que implicavam idolatria).
2Co 7.2-16: A alegria de Paulo pelas notícias chagadas de Corinto
Ele chegara a esse ponto da história em 2.13. Agora ele retoma o assunto. Finalmente, com chegada de Tito, Paulo pôde ter paz de espírito. A reação dos coríntios a sua carta era exatamente a que ele esperava. O resultado foi ótimo. O apóstolo estava  aliviado e muito alegre. A confiança que havia depositado neles não havia sido em vão.
Não foi por causa do que fez o mal (12) Maneira hebraica de dizer: "não foi em primeiro lugar por causa do que fez o mal".
2Co 8--9: Questões financeiras
Agora que a confiança havia sido restaurada, era possível voltar à questão do auxílio financeiro para os pobres de Jerusalém. Tito ajudara os coríntios a dar início à coleta do dinheiro, seguindo as instruções de Paulo na carta anterior (1Co 16). Agora ele retornaria para supervisionar a conclusão do projeto, acompanhado dos representantes das igrejas da Macedônia (8.18,22). Esta era uma forma de evitar suspeitas de que Paulo estivesse se apropriando do fundo (8.20-21; 12.16-17).
Parece que a igreja de Jerusalém enfrentava dificuldades financeiras desde o início, talvez porque a ruptura com o judaísmo criou uma barreira entre os convertidos e suas famílias e, muitas vezes, representava a perda do emprego para os cristãos. Desde cedo Paulo incentivou as igrejas gentílicas da Galácia, Macedônia e de Corinto a que socorressem seus companheiros cristãos de origem judaica. Fazendo isso, aprenderiam o dever e a bênção da oferta cristã sistemática, e ao mesmo tempo mostrariam seu apreço por tudo aquilo que deviam à igreja-mãe em Jerusalém.
Nestes dois capítulos, instruções práticas e princípios teológicos aparecem lado a lado. A oferta dos cristãos é uma resposta amorosa ao dom de Cristo, que se entregou a si mesmo por eles. Nem seria necessário insistir com os cristãos para que ofertem com alegria e generosidade. Aqueles que têm mais do que precisam ajudarão aqueles que têm muito pouco, para que todos tenham o suficiente.
As igrejas da Macedônia (8.1) Entre elas, as de Filipos (veja Fp 4.15-20), Tessalônica e Beréia. A brutalidade dos romanos e uma série de guerras civis haviam trazido pobreza para aquela província, e os cristãos perseguidos provavelmente estavam em situação pior do que a maioria das outras pessoas.
Dom inefável (9.15, ARA) Paulo parece ter inventado um adjetivo especial para descrever a graça de Deus, descrita em 8.9.


















A luz da glória de Deus brilha no coração de todos os seguidores de Cristo. "Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro", diz Paulo, para não parecer mérito nosso. Na época de Paulo, vasos de barro, eram usados para armazenar e transportar vinho e uma série de outros bens de consumo.
2Co 10.1--12.13: Paulo responde a seus críticos
A partir de agora Paulo volta a sua atenção para um pequeno grupo hostil em Corinto, que havia desafiado a autoridade dele e criticado seu modo de agir. Parece que se tratava de uma continuação dos antigos grupos rivais que aparecem em 1Co 1--4. Eles demonstravam a mesma presunção, e a mesma forma equivocada de avaliar as coisas. Atacaram Paulo em vários pontos:
  • Ele podia ser ousado nas suas cartas, mas, quando se estava frente a frente com ele, Paulo não passava de um covarde (10.1,9-11).
  • Como orador ele era um fracasso (10.10; 11.6).
  • Ele era um apóstolo de segunda categoria (11.55; 12.11) - sua insistência em ganhar seu próprio sustento reforçava essa conclusão (11.7-15). 
Paulo respondeu a cada acusação, mostrando quão superficial era a análise de seus adversários:
  • Quando chegasse a Corinto, eles descobririam que ele tinha tanta ousadia para agir quanto era ousado em escrever. No entanto, ele preferia usar sua autoridade para edificar a Igreja (10.1-11).
  • O orgulho e a gabação deles não tinham valor algum: o que realmente importa é a aprovação de Deus (10.12-18). Paulo também faz de conta que está se gabando num tom irônico, para envergonhar seus convertidos e a oposição. Ele relata a visão e revelação que recebeu de Deus, mas (novamente com ironia) afirma não poder revelar o que viu e ouviu (11.16--12.10).
  • O apostolado não consiste em boa oratória e imposição da vontade pessoal à Igreja (11.6,13-15,19-20). Paulo não carecia de nenhuma das qualidades do verdadeiro apóstolo (11.6; 12.12). Quanto a ganhar seu próprio sustento, ele não queria que ninguém o acusasse de viver às custas dos outros, e não queria ser pesado para ninguém (11.7-12).

Como vice-rei da Arábia, Aretas IV encarou sérias invasões romanas durante o reinado de Augusto e quase foi executado. Ele assumiu a posição de vice-rei do rei Obodas cerca de 24 AD.[2]
Sua filha, Fasélia, foi casada com Herodes Antipas, o qual, disposto a casar-se com Herodias, esposa de Herodes Filipe, seu irmão (Marcos 6:17), resolveu divorciar-se da filha de Aretas.[3]
Rei Aretas (11.32) Aretas IV governou o reino nabateu (que se estendia do Eufrates ao mar Vermelho) de 9 a.C a 40 d.C. Sua capital era Petra. Os judeus estavam por trás da ação do governador (veja At 9.22-25).
Visões e revelações (12.1) Temos conhecimento de três delas, com base em Atos: na estrada de Damasco (9.4-6); na casa de Judas (9.12); e no Templo em Jerusalém (22.17-21).
Um homem em Cristo (12.2-3). Isto é, um cristão. Paulo estava falando de si mesmo. "Há catorze anos": em 41 ou 42 d.C., seis ou sete anos após a conversão de Paulo, mas antes das grandes missões aos gentios. O "terceiro (ou mais elevado) céu" é uma expressão judaica que significa estar literalmente na presença de Deus. Paulo estava descrevendo a experiência mais sublime que se pode imaginar.
Espinho na carne (12.7) Isso podia ser uma doença física (uma dolorosa doença dos olhos ou malária) ou uma referência à constante oposição que enfrentava. de qualquer forma, era uma fonte contínua de dor e depressão - obra de Satanás. No entanto, foi o meio que Deus usou para manter Paulo humilde e demonstrar-lhe o seu poder.
2Co 12.14--13.10: A próxima visita
Paulo tem pressa de voltar a Corinto pela terceira vez. E aparece o motivo para o tom severo desses últimos capítulos. Ele tinha medo de encontrar os mesmos grupos contenciosos, a mesma arrogância e desordem generalizada que o fizeram escrever a primeira epístola. Ele temia que seu orgulho da igreja fosse afetado, diante dos típicos pecados "coríntios": promiscuidade sexual, contendas e desordem (12.20-21). Assim, ele os conclama a colocarem a casa em ordem antes da chegada dele, para evitar que ele tenha de tomar medidas mais severas.
Duas ou três testemunhas (13.1) O procedimento determinado pela lei judaica (veja Dt 19.15).
2Co 13.11-14: Conclusão
Após instruções de última hora e a despedida, Paulo termina com as belas palavras da "bênção apostólica".
Ósculo santo/beijo de irmão (12) A saudação cristã normal era um beijo no rosto, que expressava um relacionamento familiar afetuoso.

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Filipenses 1:9-11

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