Jesus [Yeshua], filho de Maria, nasceu em Belém pouco antes da morte de Herodes, o Grande, em 4 a.C. (Lc 2.1-7).
O "berço" de Jesus foi circundado por anjos cantando, e recebeu a visita de pastores (Lc 2.8-14). Em sua apresentação no Templo, o Messias foi reconhecido e saudado por Simeão e pela profetisa Ana. Finalmente, vieram os magos do Oriente para adorá-lo. Tudo isto tinha sido providencialmente preparado. Mas seria um equívoco supor aqui que estas manifestações fossem os primeiros raios de uma aurora que inaugurasse na vida de Jesus um período de ininterruptos resplendores. Esses raios, por mais brilhantes que tenham sido, foram momentâneos, e logo foram substituídos, tanto em Belém como em Nazaré, por uma escura noite.
Convinha que a infância de Jesus tivesse testemunhas, mas não estava nos planos de Deus que Jesus se revelasse logo a todos por uma série de milagres. Assim, durante longos anos, ele levou uma vida inteiramente quieta. Ao seu redor, havia um silêncio tão grande que os habitantes de Nazaré, entre os quais ele crescera e alcançara a idade adulta, não viram nele mais do que um simples carpinteiro. A razão desse silêncio e dessa obscuridade, acharemos duas principais: uma exterior, e a outra mais íntima. Enganaríamos a nós mesmos se exagerássemos o brilho e a ressonância das manifestações extraordinárias que acabamos de lembrar. O cântico dos anjos foi escutado unicamente pelos pastores, e aqueles a quem os pastores transmitiram a boa nova do nascimento do Messias pertenciam a um círculo humilde, como o deles, que devia ser muito reduzido.
Convinha que a infância de Jesus tivesse testemunhas, mas não estava nos planos de Deus que Jesus se revelasse logo a todos por uma série de milagres. Assim, durante longos anos, ele levou uma vida inteiramente quieta. Ao seu redor, havia um silêncio tão grande que os habitantes de Nazaré, entre os quais ele crescera e alcançara a idade adulta, não viram nele mais do que um simples carpinteiro. A razão desse silêncio e dessa obscuridade, acharemos duas principais: uma exterior, e a outra mais íntima. Enganaríamos a nós mesmos se exagerássemos o brilho e a ressonância das manifestações extraordinárias que acabamos de lembrar. O cântico dos anjos foi escutado unicamente pelos pastores, e aqueles a quem os pastores transmitiram a boa nova do nascimento do Messias pertenciam a um círculo humilde, como o deles, que devia ser muito reduzido.
Com relação aos magos [*leia mais sobre eles, pouco mais abaixo desta página], já dissemos antes que os evangelhos não revelam absolutamente nada que nos induza a imaginar a ostentação de uma rica e numerosa caravana pelas ruas de Jerusalém e Belém. A narrativa deixa a impressão de que os piedosos visitantes só permaneceram brevíssimo tempo na cidade de Davi. (Belém)
A um círculo muito reduzido, tranquilo por sua própria natureza, ficaram limitadas as palavras proféticas de Simeão e de Ana com relação ao Salvador. Não se estendeu, pois, muito longe, a emoção que produziram. A dor causada pelo assassinato das crianças inocentes em Belém, o rápido desaparecimento da família de Jesus, as contrapostas agitações que ocorreram após a morte de Herodes e a bárbara vingança de Arquelau sufocaram logo o rumor em torno do Messias recém-nascido. Tudo silenciou e se acalmou em pouco tempo.
Belém cidade
de Davi e de Jesus
|
Ele passou sua juventude em Nazaré onde trabalhava como carpinteiro. Citemos mais uma vez as palavras de Lucas: E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga e levantou-se para ler (Lc 4.16). Foi em Nazaré que a natureza humana de Jesus alcançou o crescimento desejado por Deus, para que ele pudesse inaugurar e exercer seu ministério nas condições mais favoráveis.
Nazaré (Israel e Palestina).
|
Nazaré. "A aldeia onde Jesus cresceu também tem crescido e é agora uma cidade árabe movimentada. Na Cidade Velha, ruas estreitas são agraciados com as igrejas comemoram a Anunciação e outros eventos do Novo Testamento, e com mansões da era otomana. Uma nova geração de restaurantes fez de Nazaré uma estrela no firmamento gastronômica de Israel" [FOTO ⇨]. A vida modesta e paciente que Jesus viveu nesta cidade permitiu-lhe adquirir a estatura humana necessária ao seu ministério.
Antes de voltarmos nossa atenção para o momento em que o Salvador abandona esse doce e santo lugar, é producente estudarmos as qualidades e os traços distintivos da humanidade dele em seus vários aspectos. Fazendo isto, poderemos apreciar melhor os poderosos meios que ele dispunha para realizar sua obra e a extensão e a rapidez dos seus êxitos admiráveis. Trataremos deste tema mais como exegeta do que como teólogo. A abundante fonte dos evangelhos nos oferece com largueza muitas informações que poderemos usar em nosso estudo.
Quando nos ocupamos do crescimento intelectual e moral de Jesus, nem por um momento devemos esquecer que se tratava do desenvolvimento progressivo do Filho de Deus. Em nosso estudo atual, lembramos também constantemente que a natureza humana de Cristo é inseparável da sua natureza divina e que ela penetra em nossa alma com vida superior. E, como em todos os filhos de Adão, a humanidade de Jesus - uma humanidade soberanamente rica e nobre; a mais rica e a mais nobre que já existiu - compunha-se de três partes distintas: de um corpo, de uma alma e de um espírito.
|
O nascimento de Jesus despertou a atenção de alguns. Trinta anos depois, quando João Batista e Jesus começaram seu ministério, acharam bem dispostos um grande número de corações.
Quando João Batista começou a pregar à margem do rio Jordão (por volta de 27 d.C.), Jesus veio e foi batizado por ele.
Ele imediatamente recebeu o dom do Espírito Santo de Deus, comissionando-o para a sua obra.
No poder do Espírito Santo, no deserto da Judéia, ele resistiu às tentações de Satanás, que queria desviá-lo de sua missão.
A seguir ele começou o seu ministério de pregação e cura, principalmente na Galiléia.
A mensagem de Jesus estava centrada nas boas novas do reino de Deus. NO AT, os profetas aguardavam uma era futura em que Deus agiria com poder e estabeleceria seu governo sobre Israel. Esta esperança estava associada com a vinda de um rei ("ungido" para sua função, e, portanto, chamado de "Messias", ou "Cristo" no grego) da linhagem real de Davi. Na época de Jesus, as pessoas esperavam um rei guerreiro que os livrasse do poder opressor dos romanos.
Jesus ensinava com tanta autoridade e convicção que as pessoas perguntavam quem ele achava que era. Alguns o rejeitaram, dizendo tratar-se de um louco. Outros estavam dispostos a considerá-lo o Messias, mas quando ele não se mostrou inclinado a tomar a frente na guerra contra Roma eles o abandonaram. É provável que esta tenha sido a razão por que Jesus não reivindicou abertamente o título de Messias. Ele preferia falar de si mesmo de forma velada, dizendo ser o "Filho do homem", um título que podia ser uma simples auto-referência (uma forma de dizer "eu"), mas que com o tempo ele poderosamente encheu de significado com base no seu uso em Dn 7.13. Para Jesus, o "Filho do Homem" era um personagem que um dia receberia de Deus glória e poder (Mc 14.62), mas que era, por enquanto, humilde e anônimo (Mt 8.20), e cujo destino era sofrer e morrer.
Isto foi precedido na Judéia (Jo 1-3) e incluiu visitas a Jerusalém.
A parte final do ministério foi uma viagem a Jerusalém que culminou na sua prisão e morte durante a festa da Páscoa, por volta do ano 30 d.C.
Durante toda a sua vida pública, Jesus esteve em conflito com as autoridades religiosas, principalmente por causa das suas duras críticas em relação às tradições humanas que distanciavam o povo dos propósitos reais da Lei de Deus. Ele atacou a hipocrisia que havia colocado a tradição em lugar da lei de Moisés. Suas reivindicações messiânicas instigaram os líderes judeus a prendê-lo. Eles temiam que ele pudesse ser o pivô de uma rebelião popular contra Roma, o que levaria a duras represálias e à perda das posições que ocupavam (Jo 11.47-53). Assim, quando Jesus veio a Jerusalém e os desafiou com sua atitude em relação ao Templo, eles tomaram medidas para prendê-lo com a colaboração de um dos seus seguidores.
Ele foi condenado à morte.
VEJA SOBRE A MORTE DE JESUS ⇒
MAIS CURIOSIDADES SOBRE JESUS ⇓Quanto mais informações tivermos sobre os judeus do passado, melhor iremos compreender Jesus Cristo, pois ele era judeu. Usava as mesmas roupas que eles, comia o que eles comiam, cantava as mesmas cantigas de sua terra.
O OLHAR DE JESUS O CORPO DO HOMEM-DEUS A VOZ DE JESUS JESUS SORRIA? |
MAIS CURIOSIDADES SOBRE JESUS CRISTO
|
LEIA SOBRE MARIA⇑ |
⇑O NASCIMENTO VIRGINAL DE CRISTO |
O QUE SIGNIFICA A PALAVRA ENCARNAÇÃO |
O RECENSEAMENTO |
A estrela de Belém
O cometa de 1858 (cometa de Donati, à esquerda) que "parou sobre" Paris. A estrela de Belém pode ter sido algo semelhante a este cometa.
O que era a estrela de Belém? Ela realmente existiu? Com base no Evangelho de Mateus, pode-se deduzir que ela tinha três características principais:
•Era uma estrela que aparecera. Mt 2.7 afirma: "Com isto, Herodes, tendo chamado secretamente os magos, inquiriu deles com precisão quanto ao tempo em que a estrela aparecera".
•Ela se deslocou lentamente pelo céu, com as estrelas em segundo plano. Os magos viram "a estrela dele no Oriente". Viram para Jerusalém, e Herodes os convidou a Belém. "No caminho vieram a estrela, a mesma que tinham visto no Oriente. Ela foi adiante deles."
Como Belém fica quase ao sul de Jerusalém, a estrela provavelmente se deslocou lentamente pelo céu, do Leste para o Sul, durante o tempo que os magos levaram para viajar do seu país (Arábia, Mesopotâmia ou Pérsia) a Jerusalém, o que pode ter levado de um a dois meses.
•A estrela "parou sobre" Belém. Mt 2.9 registra que "a estrela que viram no Oriente os precedia, até que, chegando, parou sobre onde estava o menino". Segundo a tradição popular, a estrela apontou diretamente para o estábulo em que Cristo havia nascido. Porém, segundo Mateus, para quem olhava de Jerusalém a estrela ficou acima do lugar onde a criança havia nascido, isto é, acima de Belém.
Há um, apenas um, objeto astronômico que satisfaz os critérios acima: um cometa com uma longa cauda. Um cometa aparece e se desloca lentamente pelo céu, com as estrelas ao fundo, normalmente numa progressão de 1 a 2 graus por dia. A foto ao lado mostra como um cometa pode dar a impressão de estar parado sobre um lugar, sendo que a longa cauda faz com que a cabeça do cometa aponte para determinado lugar. Logo, um cometa corresponde à descrição da estrela em Mateus.
Desde longa data os chineses observam cuidadosamente os cometas e outras estrelas interessantes que aparecem no céu. Segundo registros chineses antigos, houve um cometa espetacular com uma longa cauda que apareceu em 5 a.C. e foi visível por mais de 70 dias. Este é o único cometa de cauda longa que aparece nos registros chineses no período que vai de 20 a.C. a 10 d.C. Portanto, o cometa de 5 a.C. pode muito bem ser identificado com a estrela de Belém. Além disso, os registros chineses relatam a posição no céu onde este cometa apareceu pela primeira vez. Com isto sabemos que os magos o teriam visto pela primeira vez no Oriente, o que confere com a descrição em Mateus.
Jesus, como Messias, tinha que nascer em Belém
OS MAGOS ERAM JUDEUS OU GENTIOS? (*CURIOSIDADE DO HEBRAICO BÍBLICO SOBRE OS MAGOS DO ORIENTE QUE VISITARAM JESUS)
Há um debate sobre as identidades étnicas dos magos de Matthew. Alguns argumentam que esses viajantes do Oriente eram judeus que haviam aprendido as artes da magia e astrologia na Babilônia após o exílio judeu em 586 AEC. Outros sustentam que esses visitantes da Judéia eram gentios. Embora seja possível que esses seguidores estelares antigos fossem judeus, os dados textuais em Mateus e nas Escrituras de Israel apoiam a conclusão de que os magos eram gentios.
Aqueles que vêem os magos como judeus notam que os exilados judeus interagiram com os magos da Babilônia, de acordo com a tradução grega de Daniel. Quando Nabucodonosor tem um sonho perturbador, ele pede intérpretes entre “os encantadores, os magos ( mágicos ), os feiticeiros e os caldeus” (Dan 2: 2 LXX). "Magos" é um termo antigo persa que descrevia sacerdotes zoroastrianos; de acordo com Daniel, essas figuras tentam interpretar o sonho do rei junto com os "caldeus" - outra palavra para "babilônios". Visto que o judeu Daniel prova ser o maior intérprete da Babilônia, ele se torna o "líder" (ἄρχοντα; árchonta ) dos "encantadores, magos (μάγων; mágon), Caldeus e feiticeiros ”(Dan 5:11 LXX). Assim, alguns leitores especulam, talvez Daniel tenha ensinado tradições judaicas a seus subordinados (ou mesmo convertido algumas delas ao judaísmo), para que possamos identificar os magos de Mateus como judeus instruídos que emergiram da linhagem intelectual de Daniel. O principal problema dessa especulação é que Daniel e seus companheiros judeus nunca são chamados de "magos" ; pelo contrário, a Septuaginta os distingue dos magos: Daniel e seus amigos judeus eram “dez vezes mais sábios que todos os encantadores e magos (μάγους; mágicos )” (Dan 1:20 LXX). Assim, enquanto Daniel se torna o chefe de todos os sábios sob Nabucodonosor, as Escrituras não fornecem evidências de que Daniel era um dos magos ou que os judeus se tornaram magos enquanto viviam na Babilônia.
Embora a tese dos magos judeus não tenha suporte textual, os dados em Mateus sugerem que os magos eram gentios. Primeiro, os visitantes de Jerusalém perguntam: "Onde está aquele que nasceu rei dos judeus?" (Mateus 2: 2). Essa pergunta sobre o "rei dos judeus" sugere que os magos não são judeus, ou então eles perguntariam: "Onde nosso rei nasceu?" De fato, uma vez que apenas os gentios usam a frase "rei dos judeus" em outros lugares em Mateus (cf. 27:11, 29, 37) , é provável que os magos também sejam gentios - os judeus, por outro lado, se referem ao "rei de Israel ”(27:42).Segundo, se os magos eram judeus instruídos sob a tutela dos sucessores sagazes de Daniel, então por que eles já não sabem que o Messias judeu deve nascer em Belém? Com base na profecia de Miquéias, os principais sacerdotes e escribas judeus sabem que o Messias nascerá “em Belém da Judéia” (2: 5), mas os magos não. Essa falta de conhecimento não se encaixa no cenário dos magos judeus treinados na tradição bíblica; em vez disso, a apresentação de Mateus sugere uma origem étnica não-judaica para os magos.
A narrativa do Evangelho lembra versículos das Escrituras de Israel que prevêem gentios trazendo presentes a Israel. Quando os magos chegam a Belém, oferecem a Yeshua “ presentes (δῶρα; dora )” de “ ouro e incenso (χρυσὸν καὶ λίβανον; chrusòn kaì líbanon ) e mirra” (Mt 2:11). Esta cena ecoa a imagem dos Salmos de outras nações trazendo “ presentes ” (δῶρα; dora ) a Israel (cf. Sl 72:10 [71:10 LXX]; 76: 11-12 [75: 11-12 LXX]). Isaías 60: 5-6 chama esses dons estrangeiros de “riqueza dos gentios”, que inclui “ ouro e incenso ” (χρυσίον καὶ λίβανον; chrusíon kaì líbanon ). Mateus também observa que os magos trazem "mirra" (σμύρνα;smúrna ) - uma resina aromática que a rainha judia Ester recebe de um rei persa (ver Est 2:12 LXX). Além disso , o óleo produzido a partir da mirra - chamado στακτή ( stakté ) - é considerado um item comercial entre os gentios viajantes nos dias de José (ver Gênesis 37:25 LXX) , e figuras reais de outras nações o oferecem como homenagem ao rei Salomão (cf. 1 Rs 10:25; 2 Crô 9:24 LXX). Assim, é apropriado que os magos gentios que viajam em Mateus ofereçam mirra a Jesus, o rei dos judeus. Na medida em que os visitantes orientais do Evangelho recapitulam passagens bíblicas sobre não-judeus oferecendo tesouros aos israelitas,faz mais sentido ver os magos de Mateus como gentios cuja adoração a Jesus prenuncia sua comissão de fazer discípulos de "todas as nações" (Mt 28:19).(*Artigo publicado originalmente por Dr. Nicholas J. Schaser no Israel Bible Center/Editado aqui por Costumes Bíblicos)
O significado primário de cada salmo deve ser sempre buscado, antes de tudo, no seu contexto histórico imediato. Mas isto não esgota seu significado.
Ninguém consegue ler Salmos sem perceber que certos salmos e versos de salmos têm um significado mais profundo e futuro, um sentido que vai além do simples significado das palavras. O Messias não é mencionado por nome, mas sua pessoa é profetizada, como gerações posteriores de judeus vieram a perceber. E os escritores do NT trataram de aplicar esses versos a Jesus como o Messias profetizado.
Alguns salmos, especialmente os "salmos reais" (entre os quais destacam os de número 2; 72; 110), apresentam a figura de um rei/sacerdote/juiz divino e ideal que nunca foi encontrado no plano histórico, ou seja, jamais teve cumprimento pleno em nenhum dos reis de Israel. Apenas o Messias combina estes papéis no reinado universal e eterno de paz e justiça previsto pelos salmistas.
Outros salmos descrevem o sofrimento humano em termos que pareciam artificiais em relação à experiência do dia a dia, mas que acabaram sendo uma descrição extraordinariamente precisa dos sofrimentos de Cristo. Sob a inspiração de Deus, os salmistas escolheram palavras e ilustrações que assumiram um significado que nem eles imaginavam. O Sl 22, o salmo que Jesus citou quando estava pendurado na cruz (v. 1; Mt 27.46), é o exemplo mais marcante. Compare o v. 16 com Jo 20.25; o v. 18 com Mc 15.24. (Veja também Sl 69.21 e Mt 27.34,48.)
Também há muitos outros versos nos salmos que os escritores do NT aplicam a Jesus como o Cristo:
Sl 2.7, "tu és meu filho": At 13.33 Sl 8.6, "sob seus pés tudo lhe puseste": Hb 2.6-10
Sl 16.10, "não deixarás a minha alma na morte": At 2.27; 13.35
Sl 22.8, "livre-o ele": Mt 27.43
Sl 40.7-8, "agrada-me fazer a tua vontade": Hb 10.7
Sl 41.9, "meu amigo íntimo... levantou contra mim o calcanhar": Jo 13.18
Sl 45.6, "o teu trono... é para todo o sempre": Hb 1.8
Sl 69.9, "o zelo da tua casa me consumiu": Jo 2.17
Sl 110.4, "sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque": Hb 7.17
Sl 118.22, "a pedra que os construtores rejeitaram...": Mt 21.42
Sl 118.26, "Bendito o que vem em nome do Senhor": Mt 21.9.
O que significa "Jesus" Yeshua em hebraico?
Jesus, em grego - Ἰησοῦς (pronunciado Ie-esus), é uma versão judaico-grega do nome hebreu Josué. Ele vem para o Novo Testamento diretamente da tradução da Bíblia Hebraica para o grego feita pelos sábios judeus de Alexandria, Egito. Enquanto os escritores do Novo Testamento liam textos sagrados também em hebraico e aramaico, eles usavam esta versão grega para a maioria de suas citações e referências.
É esta versão judaico-grega da Bíblia Hebraica que traduziu o nome “Josué”, ᾽Ιησοῦς (Iesus) e sua posterior versão mais curta, “Yeshua”. Em hebraico, “Josué” (יְהוֹשֻׁעַ pronunciado Yĕhôshúa‘) significa “YHWH/Adonai é salvação.”
Como a Septuaginta (285-247 A.C.) usou "Ἰησοῦς" para "Josué", pode-se afirmar que o nome em português "Jesus" está profundamente enraizado nas práticas tradicionais de tradução dos antigos judeus falantes de grego e, portanto, é totalmente apropriado para uso por seguidores de Cristo hoje em dia, juntamente com nomes como “Yeshua”. |
Gentileza, quando a Sra cita a palavra ''Palestina'', se referindo à época do Nascimento de Jesus, Israel já era conhecida com Palestina naquela época, ou só quando o Imperador Adriano a nomeou para tentar 'apagar' Israel do mapa ?
ResponderExcluirGraciosa paz! Feliz por seu interesse, assim, juntos, podemos aprender mais do Senhor. Quanto a sua pergunta, quando citamos a palavra "Palestina" no texto acima, foi mais um vício de linguagem mesmo. Na verdade, "Palestina" nunca foi o nome de uma nação ou estado. Olha que fato curioso: o nome em si, vem da palavra "Peléshet" você vê sempre na Bíblia Hebraica que foi traduzida como Filistia ou Palestina!! Incrível não?!! Então, quando me referi a palestina, não estava pensando exatamente nos termos que o irmão apresentou em sua pergunta. Se você desejar cavar mais um pouco, tenho um artigo bem mais mastigado em nosso blog. Vou deixar o link dele aqui pra sua apreciação.
ResponderExcluirA Bíblia Responde(ABR): https://abibliarespondenocostumes.blogspot.com/2018/11/o-que-significa-palestina.html [copie e cole no seu navegador[aqui nos comentários não é permitido posters de links] e leia.
Espero que goste :)