Nosso exemplo
A oração do Senhor descreve como viver como filho de Deus.
Uma relação pessoal com Deus: Pai Nosso.
A palavra nosso indica a relação fraternal do cristão com todos os outros cristãos. Se por um lado a Bíblia não afirma em lugar algum a paternidade universal de Deus, por outro, ela efetivamente declara a irmandade universal dos cristãos. A palavra Pai evoca o relacionamento entre o Altíssimo e o cristão.
Fé: Que estás nos céus.
O livro de Hebreus afirma que, sem fé, nossa oração é inútil (veja Hb 11.6.)
Adoração: Santificado seja o teu nome.
Davi dava tanta importância a essa parte da oração, que nomeou um grupo de homens escolhidos para não fazerem outra coisa senão louvar e adorar a Deus no Templo (veja 1Cr 23.5; 25.1,7). No livro de Apocalipse, João vê quatro anjos especiais (Serafins), que existem apenas para adoração ao Todo-poderoso e que não descansam nem de dia nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-poderoso, que era, e que é, e que há de vir (Ap 4.8). Veja também as afirmações de Cristo para a mulher samaritana (Jo 4.23,24).
Esperança: Venha o teu Reino.
Esse reino é o abençoado reino milenar tão mencionado no Antigo Testamento (veja Is 2.2-4; 25.8; 35.1,8,10; 65.20,25) e posteriormente profetizado por João no Novo Testamento (Ap 20.1-6).
Submissão: Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu.
Mais tarde, Jesus daria o melhor exemplo dessa submissão no Getsêmani (veja Mt 26.39).
Súplica: O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.
Isso sugere que nossas oração devem ser diárias, tal como nossas refeições.
Confissão: Perdoa-nos as nossas dívidas.
O sangue de Cristo nos perdoará de todos os pecados, mas não da desculpa! Apenas os pecados confessados podem ser perdoados (veja 1Jo 1.9).
Compaixão: Assim como nós perdoamos aos nossos devedores (veja Mt 18.21-35; 1Jo 4.20).
Dependência: E não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal.
É necessário compreender que, se Deus nunca prometeu guardar-nos da tentação, Ele garantiu, efetivamente, preservar-nos na e ao longo da tentação (veja 1Co 10.13).
Reconhecimento: Porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre (veja a grande oração de Davi em 1Cr 29.10-19, na qual o rei israelita antecipa a parte final da oração modelo de Jesus).
Os oito relacionamentos presentes na oração modelo de Jesus:
A. O de pai e filho (Pai nosso).
B. O de Deus e adorador (Santificado seja o teu nome).
C. O de rei e súdito (Venha o teu reino).
D. O de mestre e servo (Seja feita a tua vontade).
E. O de benfeitor e suplicante (O pão nosso de cada dia dá-nos hoje).
F. O de credor e devedor (Perdoa-nos as nossas dívidas).
G. O de guia e peregrino (E não nos induzas à tentação).
H. O de Remidor e remido (Livra-nos do mal).
LINGUAGEM | ENSINAMENTO |
Pai nosso, | Uma relação pessoal com Deus e com outros cristãos |
Que estás no céu | Fé |
Santificado seja teu nome. | Adoração |
Venha o teu Reino. | Esperança |
Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu. | Submissão |
O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. | Súplica |
Perdoa-nos as nossas dívidas, | Confissão |
Assim como nós perdoamos aos devedores. | Compaixão |
E não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal; | Dependência |
Porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre | Reconhecimento |
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E peço isto: que o vosso amor cresça mais e mais em ciência e em todo o conhecimento,
Para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros, e sem escândalo algum até ao dia de Cristo;
Cheios dos frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.
Filipenses 1:9-11