COSTUMES BÍBLICOS: A HUMILDADE DE JESUS


A HUMILDADE DE JESUS

A HUMILDADE DE JESUS
A humildade, essa virtude também fundamental do cristão, quase desconhecida pelos orgulhosos pagãos, e tão negligenciada pelo povo israelita, brilhou de maneira especial em Jesus Cristo. Muito tempo antes de Ele pregar a Palavra, Ele a honrou com Sua irrepreensível conduta em todas as circunstâncias de Sua vida.
Seria possível a alguém tão elevado humilhar-se e rebaixar-se tanto? Isto foi possível porque Jesus tinha um humilde coração (Mt 11.29). Ele Várias vezes lembrou aos seus apóstolos que, mesmo sendo Mestre e Senhor; tinha se tornado servo (Mt 20,25-28; Lcv 22.24-27); e, às vésperas de sua crucificação, Jesus deu o maior exemplo de humildade ao lavar os pés dos seus discípulos (Jo 13.1-17). E especialmente Sua Paixão foi uma longa e dolorosa série de inesquecíveis humilhações, que ele sofreu sem queixar-se, mesmo que as tivesse sentido vivamente (Mt 26.55; Mc 14.48; Lc 22.52).
A humildade de Jesus também é expressa quando lhe faziam elogios, e Ele atribuía toda a glória ao Seu Pai (Mt 19.16-17; Mc 10.17-18; Lc 18.18-19). E até sua solene entrada triunfal em Jerusalém foi selada com a humildade, visto que o Rei humilde, assentado sobre um jumentinho (Mt 21.2-5), ao término daquela solenidade, retirou-se modestamente para Betânia e em breve seria entregue pelos pecados da humanidade como um cordeiro manso e submisso à vontade do Pai (Mt 21.17; Mc 11.11).
Muito antes de ter chegado a Sua hora, Jesus costumava ocultar-se para fugir das aclamações que as multidões entusiastas lhe preparavam (Jo 6.14-15). Como Ele amou a humildade e quantos elogios fez a ela! Quão duramente condenou o orgulho (Mt 6.12,15,16; 18.1-4; 23.5-12; Lc 14.7-11; 18.9-14)! Como buscou tão pouco a Sua própria glória (Mt 17.9; Mc 9.8; Jo 8.50), saboreando, em contrapartida, a mais profunda das humilhações: a da ingratidão das multidões, a do momentâneo abandono dos Seus mais caros amigos, a do desdém dos seus inimigos! E tudo isto sofreu por amor a nós, conforme a expressiva linguagem do autor da carta aos Hebreus (Hb 12.2).
Jesus, porém, tinha em alto conceito Sua dignidade humana, e foi prova amarguíssima vê-la violada, ultrajada por seres desprezíveis. Quem não é insensível a uma falta de cortesia (Lc 7.44-46) sente bater mais forte o coração diante de uma demonstração de afeto (Mc 14.8). Quando não deve ter sofrido Jesus ao ver-se esbofeteado, cuspido e injustamente acusado! Perante os ultrajes, algumas vezes Ele protestava altivamente (Jo 18.23); outras vezes, recuava com um majestoso silêncio (Mt 26.62-63; 27.12-14; Mc 14.60,61; 15.4,5; Lc 23.9; Jo19.9); outras, ainda, enchia de espanto seus "juízes" pela nobreza de sua atitude e firmeza de Suas respostas (Mt 26.55,56; Jo 18.19-21,34,36,37).
Amém!


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Para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros, e sem escândalo algum até ao dia de Cristo;
Cheios dos frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.
Filipenses 1:9-11

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